Cercado de muitas expectativas após duas derrotas para Santos e Ceará, que sucederam o triunfo sobre o Flamengo, o Fluminense foi a campo duelar contra o Sport, uma das equipes mais fracas e desorganizadas desse Brasileirão 2021.

Algumas mudanças em relação às últimas escalações foram provadas, como Martinelli no lugar de Yago Felipe e John Kennedy em vez de Caio Paulista, sobretudo a manutenção do herói da noite, David Braz no time titular mantendo Luccas Claro no banco de reservas.

Foi possível avistar, com bastante boa vontade, a equipe se escalar num 4-4-2 tão querido e desejado, porém foi muito mais por força de expressão do que algo planejado, treinado e organizado.

As movimentações, derivadas dos próprios jogadores, fizeram o Fluminense dominar as ações e ditar o ritmo do jogo que, embora parco de criatividade, sobrou em inspiração e vontade, desejo, fissura e paixão, parafraseando Moska. Insistindo na tese, Samuel Xavier impedido deu o passe que teria produzido um desfecho menos aleatório ainda no primeiro tempo, gol do Fred que enviou coraçõezinhos à torcida. Devidamente anulado.

Não quis o roteirista austral que fosse assim, mas que fosse muito bem assado, quase mal passado, nos confins dos acréscimos da segunda etapa, quase que aos 50 minutos de jogo. Marlon alça uma bola na área habitada por David Braz que se deslocou no ar, empurrando a bola para o fundo da rede a redimir os 3.879 torcedores que romperam as barreiras impostas pelo clube para assistir ao jogo das bancadas.

Agora, provendo o que teremos, que Marcão aproveite a vitória austera desta noite de sábado para melhor projetar a equipe, que contou com a boa entrada de Cazares ditando ritmo do meio de campo e não insista com Fred quando não pode render, pois tirando o gol irregular, nosso capitão pouco produziu e por vezes atrapalhou os ataques da equipe.

Menção honrosa a Nino pela dedicação e Jhon Kennedy por tanta boa movimentação. Nota triste para a partida amena de Jhon Arias e as fracas entradas de Lucca e Caio Paulista, pois enquanto Cazares os buscava, o Fluminense fazia era empilhar chances perdidas aos montes, aos dez.

Que venha o Grêmio, já quase tombado, não pelo IPHAN, mas para enfrentar dentre tantas equipes em 2022 a nossa filial – ou matriz – Tombense do painho Eduardo Uram no umbral da Série B do Brasileirão.

A dormir eu pretendo levar esta noite, que é véspera da volta da disputa de campeonatos oficiais de rugby no estado do Rio de Janeiro-RJ, amanhã na solene Inoã em Maricá-RJ.