Antigamente havia um ditado que dizia: jogamos como nunca, perdemos como sempre!
No Fluminense é diferente: jogamos como sempre, perdemos novamente…
Acho que deveria haver uma lei da física que explicasse que se repetirmos algo errado mais de uma vez a possibilidade de dar certo é nula. E uma cartilha deveria ser entregue ao treinador tricolor.
Marcão parece uma esponja, ele absorveu parte do método do Fernando Diniz, depois absorveu parte do método de Odair Hellman.
Parecia que ele havia amadurecido o suficiente para substituir o tragicômico Roger Machado (cover do nosso Thiago aqui do PANORAMA).
O problema é que a esponja absorve água, mas também a gordura.
Marcão parece ter aprendido muito com Roger. Ou desaprendido, se você quiser ser mais exato.
No início da temporada, fizemos dois vídeos para o PANORAMA (Edgard FC, Heitor Teixeira, e eu) analisando o elenco do Fluminense. Na época eu era da opinião de que tínhamos um elenco de regular para bom. E via potencial em jogadores como Cazares, Abel Hernández e Bobadilla. Hoje, penso um pouco diferente: nosso elenco é de horrível para ruim.
Não porque eu estivesse enganado meses atrás, mas é que o Rogerismo conseguiu piorar todos os jogadores em todos os fundamentos.
Roger Machado não foi, não é, e nunca será treinador de futebol. Ele é apenas um ex-jogador, simples assim. E isso não é vergonha nenhuma, pois a maioria dos ex-jogadores não trabalham no futebol.
Vergonha mesmo quem passa são os clubes brasileiros que insistem com algumas coisas que não darão certo de maneira nenhuma. Uma delas é colocar Roger Machado no comando de um time.
Apostaram nessa aberração Juventude, Novo Hamburgo, Grêmio, Atlético Mineiro, Palmeiras, Bahia e Fluminense.
Eu perdoaria o Juventude por não ter experiência anterior sobre o treinador Roger. E talvez eu dê uma colher de chá ao Novo Hamburgo, por tentar. Mas clubes como Palmeiras, Bahia, Galo, Grêmio e Fluminense não tinham uma direção de futebol capaz de identificar que Roger não sabe nada de futebol?
Pior para nós.
Os efeitos do Rogerismo estão pesando agora. E precisamos mudar tudo, urgentemente. Afinal o péssimo nível do futebol brasileiro não vai permanecer para sempre. O Fluminense já contou com a sorte e as estranhezas do futebol em tempos de pandemia por tempo demais.
As coisas estão voltando ao normal, e se o normal do Fluminense for isso, a coisa está realmente feia.
Curtinhas (copiei do Aloísio mesmo, confesso):
– Fluminense chega a três jogos sem marcar gols, o último foi de Luís Henrique contra o Red Bull de Bragança.
– Fred que marcou também pela última vez contra o Red Bull, pode ficar até um mês fora. Dedinho fissurado.
– Na maior cara de pau, o Fluminense mantém na sua página oficial uma matéria louvando o fato do Clube ter jogadores convocados para todas as categorias de base da seleção brasileira em 2021. Falo em cara de pau, por que muitos atletas convocados sequer vestem a camisa do Fluminense no time principal.
– Termino dizendo que ser barrado em porta de estádio por falta de vacina é vergonha (ou falta dela). Essa vergonha eu não passo.