Eu imaginei que o Fluminense, diante de um Bragantino reserva, fosse se impor, partindo para cima, forçando o erro do adversário, para alcançar seu objetivo. Não foi bem assim.
Marcão preferiu baixar a marcação, dar a bola ao adversário e sair nos contra-ataques. Acabou dando certo, porque sem o seu time titular, desentrosado, o Bragantino deu muitos espaços especialmente pelos lados, além de errar muito na saída de bola. Luiz Henrique aproveitou um desses erros, roubou a bola, avançou pela ponta, tocou para Nonato, que deixou limpa para D. Fredon marcar o primeiro gol do Flu e fazer história, mais uma vez. Depois, foi a vez de Luiz Henrique fazer um golaço com seu pé direito.
No segundo tempo, Marcão manteve a mesma estratégia, mas o adversário fez mudanças e passou a pressionar com mais perigo, sobretudo porque, com a saída de Yago, o Flu perdeu força de marcação, e com a saída de Luiz Henrique, perdeu ofensividade. Não tardou para o Bragantino diminuir, também com um belo gol.
A partir daí, desperdiçamos diversos contra-ataques e a chance de ampliar o marcador. Tivemos gol anulado por um impedimento milimétrico, mas conseguimos segurar a vitória. Destacaram-se Luiz Henrique, o melhor em campo, Nonato, Lucas Claro e Marcos Felipe, seguro no gol.
Podia ter sido mais fácil, mas conquistamos os três pontos. Fica claro que o time com Luiz Henrique é um, mas sem ele é outro. Se não estiver saindo pelo desgaste, é bom que Marcão reveja isso. ST.