A bela vitória no Paraguai, que nos deixou com um pé nas quartas-de-final da Libertadores, mostrou que o Fluminense está se tornando um time maduro a cada partida. Ainda longe de ser imbatível, perfeito, aquele dos sonhos da torcida; mas que está conquistando o respeito dos adversários a cada vitória conquistada.

Derrotar o Cerro Porteño em seus domínios não é uma tarefa fácil. Mas o Tricolor o fez com autoridade. Houve oscilação de desempenho durante a partida? Sim, houve. Mas o importante é obter os três pontos e seguir, cada vez mais confiante, rumo ao sonho da inédita conquista continental. É possível.

Quem conhece futebol sabe que, após cada triunfo, a confiança aumenta. Tudo bem, o Cerro não é o Boca, o River… E daí? É um time tradicional que vende caro cada revés. Tenho certeza de que, no Macaranã, tentarão estragar nossa festa. Ninguém vai se admirar se a porrada comer após o apito final – ou mesmo antes dele. Mas Libertadores é assim.

Portanto, parabéns a todo o grupo, em especial ao Nenê. Enquanto tem fôlego e pernas, é o maestro dessa equipe mesclada de veteranos com jovens guerreiros de Xerém. Em sua mais que centenária história – que daqui a uma semana completará 119 anos – o Fluminense surpreendeu aos céticos inúmeras vezes. Por isso, temos o direito e o dever de acreditar.

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