Parece que agora vai. Depois da Colômbia não poder segurar porque o povo cansou, além da Argentina sabiamente perceber que não ha condições e outros países serem tímidos, o presidente do Brasil e seu destemor sanitário trouxeram isso pra cá. Cada um que faça o seu julgamento, o meu está claro, mas vamos ver as consequências pro Fluminense.
Primeiro, quero bom senso da diretoria: a não ser que seja forçada a isso, não é momento de receber visitas no CT. Messi já foi lá, já fizemos fotos legais e não teremos lucro nenhum em compartilhar estrutura com seleções, só o vírus.
Agora, o fato é que a CBF ajudar rapidamente essa competição inútil a não naufragar pode, de alguma forma, aumentar a chance política de um terceiro título consecutivo de Libertadores aqui. Entendo eu que um outro por fora agrade mais a AFA (CBF da Argentina) e similares, posso estar viajando, mas acho que, no mínimo, o contexto político tá propício a ficar melhor pra gente. Cabe ao presidente trabalhar nisso.
O Flamengo está aí e tem de ser combatido dentro e fora de campo. Nisso a gente lembra que eles não querem jogar por terem oito convocados. Parar tudo durante essa coisa, tendo em vista que, provavelmente vai se usar o Maracanã com público, e um combinado de ameaças ao fair play e a saúde de todos nós, que exige um combate articulado com outros clubes, esferas de governo e sociedade civil, o perigo é grave e exige uma atitude.
No mínimo, esperamos que a temporada siga. Caso contrário ela não acaba esse ano de novo. Que a Copa América seja sem público e em bolhas de no máximo três estádios, onde não estejam jogando clubes pelas quatro divisões. Aí dá para levar, com muita restrição. ST.
Insistir em Copa América em um momento de pandemia, é idiotice.
Mudo de ideia, se alguém me apontar qual a importância desse torneio continental.