Passado o primeiro jogo da decisão do outrora charmoso estadual, voltamos o foco para a competição alvo da cobiça de 10 em cada 10 clubes do Continente Sul Americano: a Libertadores da América.
Até aqui, cumprimos uma campanha pragmática de bons resultados e futebol para o gasto.
Surpreendentemente, somos líderes do grupo e precisamos de um ponto em seis a serem disputados para garantirmos a classificação às oitavas de final.
Surpresa porque temos o poderoso (já não tanto) River Plate e dois times colombianos medianos, porém competitivos como nós, em um grupo tido como “da morte”.
Talvez por vivermos em um País onde vivemos em um grupo da morte diário, nossos jogadores não tomaram muito conhecimento e foram enfileirando pontos para se colocarem na confortável situação, faltando duas rodadas para o fim da fase de grupos.
Nesta terça receberemos o melhor dos dois times colombianos do grupo. O Junior Barranquilla tem um time bem armado e, embora desfalcado, não deve ser considerado uma baba.
Cachorro mordido por cobra…já vi o Flu ser eliminado por times venezuelanos em pleno Maracanã.
Mas o fato é que para Roger Machado chegou a hora de tomar decisões e elas passam por mudanças de jogadores e armação tática e posicional.
O jogo contra o Jr. Barranquilla e o segundo jogo da decisão do estadual se apresentam para dar início a essa nova fase do trabalho de Roger no comando.
Há de se buscar equilibrar os bons resultados com um futebol capaz de ser competitivo sem ser covarde e nos poupar da taquicardia de todos os jogos.
A partir do próximo mês teremos, além da Liberta, Copa do Brasil e Brasileiro.
Até lá, 15 dias para finalmente treinar.
A hora é essa, Roger.