Os reforços do Flu (por Paulo Rocha)

Na semana que antecede a estreia na Libertadores, o Fluminense movimentou o mercado com cinco contratações: os zagueiros Manoel e David Braz, o meia Cazares e os atacantes Abel Fernández e Raúl Bobadilla. Reforços com os quais o técnico Roger Machado passará a contar tão logo sejam regularizados – todos vinham atuando em seus respectivos clubes.

Gostei muito da chegada de Manoel, que estava no Cruzeiro. Agrega ao setor e não nos faz temer pelo pior quando estivermos eventualmente impossibilitados de contar com Nino ou Luccas Claro. Já David Braz, cujo último clube foi o Grêmio, está de bom tamanho para compor a suplência da zaga tricolor.

Para o meio-campo, chega o equatoriano Cazares. Jogador talentoso, mas com alguns problemas em sua conduta fora de campo. Esperamos que ele não seja o que não deu certo no Corinthians, mas aquele que brilhou no Atlético-MG – clube no qual conviveu com o atual treinador tricolor, Roger Machado, e com o artilheiro Fred.

No ataque, atrações estrangeiras também. Vice-campeão brasileiro com o Internacional, Abel Hernández é da seleção uruguaia, um jogador forte, de contato, com ótimo perfil para a Libertadores (excelente alternativa às ocasionais ausências do já veterano Fred).

Bobadilla, contratado por empréstimo ao Guarany-PAR, também é um atacante forte fisicamente – lembra um pouco o Hulk por seu estilo. Argentino naturalizado paraguaio, chega para ser o “cavalo doido” do ataque, acostumado a dar e levar porrada dos zagueiros. E também é um jogador que sabe fazer uma tabela, dialogar com os organizadores de jogo.

Com os veteranos ao lado da molecada de Xerém e dos reforços contratados, ousamos ter esperança. Semana que vem, no Maraca, estrearemos na Libertadores contra o River Plate. Somos apontados pela crítica como “zebra” em nosso grupo. Melhor assim. As grandes conquistas do Fluminense sucederam quando ninguém apostava nele. Que comecem os jogos!

1 Comments

  1. Cazares tende mais a repetir o jogador que foi no Galo do que o jogador que foi no Corínthians. No time paulista não teve tempo de mostrar seu jogo, e quando um time tem como destaque Mosquito ( com todo respeito ao jogador que até gosto ), algo só pode estar desencontrado.
    Que os outros jogadores também possam mostrar seu futebol. Vamos que vamos.

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