Amigos, amigas, tirando a possibilidade de ver o Kayky barbarizar a defesa do Macaé, foi uma goleada previsível no pior time do campeonato, sem que o Fluminense apresentasse nada de especial.

Luis Henrique, que toma decisões erradas em sequência quando chega perto da área adversária, continua sendo, contraditoriamente, o cara que acha os melhores passes. Foi dele o passe para o belo gol do Kayky.

Martinelli, quando vai à frente, também faz bem o papel de garçom. Mais uma assistência para Fred. Até Ganso fez gol, quando Roger já mexera em metade do time.

Um time moldado para girar em torno de Fred e Nenê, que só deixaram o campo após cada um ter feito o seu, o que é uma contradição quando Roger acredita que o time tem que fazer pressão durante noventa minutos na saída de bola adversária.

Tirando, repito, a atuação de Kayky, que pode se consolidar como titular, não há muito o que dizer de um jogo contra o Macaé, um time que tem dificuldade de executar todo e qualquer fundamento do jogo.

Ainda me pergunto o que faz o nosso técnico colocar Caio Paulista e Lucca em campo, deixando Miguel e John Kenedy de fora.  Ganso no lugar de Nenê? É, o Ganso fez um gol.

Nós temos as peças, mas estamos longe de ter o melhor time possível. Temos uma goleada em cima do Macaé e aquele oba oba bacana, mas é bom olhar pela janela.

Enquanto os café com leite barbarizaram o Madureira nos primeiros 30 minutos, nós conseguimos um gol. Aliás, falando em Madureira, foi muito bom ver o jogo com os Café com Leite, porque o tricolor suburbano fez o que eu chamo de jogo digno. Quanto mais gols levava, mais coragem tinha para atacar e para executar o seu jogo de bola no chão, como se não houvesse amanhã. Acabou ficando um jogo divertidíssimo.

Como acabou sendo o de hoje, pelo menos em alguns trechos, mas a distância é preocupante. O Fluminense continua sendo aquele time que faz dez minutos de pressão e depois não aguenta mais.

Que cada um tire a conclusão que achar melhor. A minha é de que precisa um grande salto para começarmos a disputar a Libertadores. Não é para ganhar, não é sequer para passar da fase de grupos. É para pelo menos fazer um papel digno.

Saudações Tricolores!