Foi por muito pouco que nós, tricolores, não dormimos de cabeça inchada após a partida contra o Vasco. Se não houvesse a boa atuação de Marcos Felipe e a trave ao nosso favor, certamente estaríamos lamentando um revés. De fato, o Fluminense de 2021 ainda é um quebra-cabeça, visto que a carência no elenco – que não é nova –, mostra-se cada vez maior.
Em outra oportunidade, já comentei neste espaço sobre a necessidade do Fluminense fazer um planejamento sério para disputar a Libertadores – que, por sinal, começará neste mês. Não dá para ficarmos inertes esperando o que acontecerá.
Fred, por exemplo, apesar do notório esforço e dos gols que vêm marcando, não nos dá a certeza de que cumprirá a temporada inteira. É impraticável depositar todas as nossas fichas num centroavante que, daqui a seis meses, terá trinta e oito anos. Nenê – o mais velho do elenco –, idem. Quanto ao Ganso, é inútil falarmos sobre ele. Já tive muita esperança em relação a uma possível volta por cima. Hoje, nem em sonhos.
Há, portanto, somente um caminho: planejar e estudar novos reforços para que o elenco consiga disputar equilibradamente as competições e, dessa forma, colher bons frutos posteriormente. Sobretudo, também, honrar as expectativas da torcida – ansiosa pela volta à Libertadores desde 2013. Como todos sabem: não basta ter um time, é preciso de um plantel com jogadores no mesmo nível de qualidade para suprir qualquer tipo de ausência.
Sim, obter isso não é fácil, concordo; porém, promessas são promessas. Em 2019, ouvimos que teríamos tudo isso de quem conhecia perfeitamente os problemas financeiros do clube. É papel da diretoria trabalhar sobre isso e a de Roger Machado acompanhá-la, observando e, dessa forma, construindo um ano bem-sucedido. Façamos do amor ao Fluminense a nossa maior esperança. Essa será a via da felicidade.
Finalizando a coluna, desejo força ao nosso querido ídolo Branco que, sem dúvidas, terá uma pronta recuperação e, por fim, faço um apelo fora do eixo futebolístico: quem puder, permaneça em casa e fique atento ao calendário de vacinação. Embora muitas pessoas queridas estejam se vacinando, é obrigação – ou melhor, dever de cidadania – que mantenhamos os protocolos de saúde, ficando em casa e cumprindo as já sabidas orientações da OMS.
Acreditemos na ciência e na força da vacinação. Só ela que dará fim à pandemia e nos dará a alegria de voltarmos à normalidade. Quem não quer logo estar no Maracanã com a felicidade de ver o Fluminense de perto? Todos queremos. Contudo, para isso, só tem uma saída: a vacina; a ciência; e, eternamente, a conscientização e a empatia na mente e no coração.