Covid19 x Campeonato Brasileiro (por CH Barros)

Em face do tenebroso cenário atual na Europa com o novo surto da Covid-19, podemos afirmar, seguramente, que a realização de jogos de todas as competições está seriamente ameaçada – na verdade, fazê-los em meio à tempestade presente foi e é uma tremenda barbárie.

Tristemente, a segunda onda da Covid-19 é uma realidade em todos os âmbitos de nossas vidas, obrigando-nos a ficar mais atentxs do que nunca, indicando que a pandemia ainda não acabou – vide os países que apresentam uma extensa lista de novos casos da doença, como Alemanha, Itália, Espanha e Inglaterra.

Os números não mentem. Na Série A, trezentos e quarenta e um jogadores já tiveram o coronavírus. Vejamos, agora, os quatro times com maior quantidade de jogadores infectados na 22ª rodada:

Palmeiras: 18;

Atlético-MG: 10;

Vasco da Gama: 9;

Fluminense: 5.

No total, são quarenta e dois jogadores contaminados. Quarenta e dois jogadores que, em sua maioria, são casados, têm família, filhos, pais, avós e familiares idosos possivelmente pertencentes ao grupo de risco dentro de seus convívios – aliás, isso é uma das grandes dúvidas que a pandemia gerou: quem está, de fato, incluído no grupo de risco? Afinal, inúmeras são as pessoas consideradas sadias que faleceram em decorrência da doença, situação que mostra o risco que ela engloba, desafiando tudo que tem-se especulado sobre quem sofre o contágio.

Portanto, a quem interessa manter o futebol diante de tantos perigos que a Covid-19 apresenta à população?

Se houvesse sensatez e prudência nestas terras, as autoridades dariam prioridade à saúde humana em vez da efetuação de jogos de futebol.

O seu retorno já foi totalmente precipitado em junho, logo, tudo isso não é novidade para quem não o defendeu. Quanto a isso, minha consciência está tranquila.

A segunda onda é factual e precisa ser levada a sério. Dar continuidade ao futebol neste momento é uma imaturidade desmedida. Sim, em tempos tão difíceis, o esporte, o Fluminense e as vitórias nos fazem muito bem – como a do último domingo, sobre o Internacional –, mas precisamos separar as coisas. Não é hora para isto. As pesquisas comprovam.

Enquanto a pandemia não cessar e não houver uma vacina à disposição, tudo será incerto, tanto no futebol como em todas as áreas de nossas vidas. Precisamos nos prevenir.

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RIP Maradona. Um dos maiores jogadores de todos os tempos partiu para a eternidade. Vá em paz, ídolo. Abaixo, um trecho de uma publicação na qual falei sobre ele:

“Um dos maiores gênios do futebol partiu deste mundo e deixou uma legião de fãs, incluídos os que puderam vê-lo ao vivo e a cores e os que só o viram através dos belos vídeos seus que a internet proporciona, como eu.

É uma partida física. Somente isso: como disse o meu querido amigo Paulo-Roberto Andel em seu belíssimo texto: está condenado à eternidade. Sua essência estará sempre aqui, nos gramados e na vida.

Descanse em paz, ídolo. Obrigado por tudo”.

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Justiça por João Alberto. Justiça por todas as vítimas de racismo no Brasil.

Racismo NÃO! BASTA!

Panorama Tricolor

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