Quem não conhece a história do Pequeno Príncipe?
Rapaz sonhador, ambicioso que um dia alimentou o desejo de governar um reino vitorioso, de história inigualável e uma linda bandeira tricolor, situado ao sul da cidade, delimitado por um túnel e um palácio assombrado.
Eis que a vida lhe sorriu e ao reino ele chegou. No princípio, como aprendiz de feiticeiro. Mas logo, inteligente e observador pôs-se a aprender como os velhos charlatões do reino faziam para usufruir daquela riqueza sem que nada lhes opusesse resistência.
Cresceu, ganhou a confiança do velhos e juntou-se a novos aprendizes de feiticeiros, ávidos por também morderem os nacos do reino.
Eram todos sócios, assim se denominaram, e logo se puseram a fazer o que sabiam de melhor, enganar.
Escolheram o primeiro rei, na hora de escolher o sucessor deu briga. O Pequeno Príncipe achava que era sua vez. Os demais o achavam espalhafatoso e metido. Não deu certo.
Preterido, o Pequeno Príncipe virou inimigo, buscou alianças, fez acordos. Sabia que acordos o ajudariam e, na sua ótica maquiavélica, seriam cumpridos enquanto lhes fossem úteis.
Com a crise contínua no reino, se apresentou como opção à salvação. Os súditos, cegos pelo desespero, lhe deram o apoio que necessitava. Teceu acordo com antigos companheiros e traiu os que com ele estavam. Seguia a risca a cartilha do mentor Maquiavél.
Enfim o poder, o discurso reverberando nas janelas do reino para uma platéia embevecida pela retórica blasé.
Mais alguns acordos rasgados, ex-desafetos cooptados e o Pequeno Príncipe agora é rei.
Mas quem nasceu para ser Príncipe em um escritório, não pode querer ser Rei de um reino como o Fluminense.
Acorda Mário Henrique, veste o paletó, pega sua pasta, vai para o escritório e deixa o Fluminense em paz.
Basta.
Panorama Tricolor
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