Como é característica mesmo quando joga em casa, o Fluminense começou cauteloso, sem pressionar. Mesmo assim, numa boa jogada pela direita entre Michel Araújo e Calegari, o lateral foi ao fundo e cruzou para Nenê. O veterano finalizou duas vezes para abrir o placar. Em vantagem, o tricolor manteve o controle, mas não conseguiu entrar na área de Cássio. O contra-ataque também não aconteceu. Se apertasse, aumentaria o placar.
O segundo tempo começou com uma boa chance de ampliar. Wellington Silva recebeu um presente e, quando ia entrar na área, foi puxado. Nenê bateu na barreira. O jogo seguiu arrastado. Odair colocou Luiz Henrique e Felippe Cardoso na tentativa de aumentar a intensidade. Nada mudou e alguns jogadores mostravam cansaço. Danilo Barcelos era um deles. Wellington Silva percebeu e colou em Barcelos. No fim, Luiz Henrique recebeu de Calegari e bateu para o gol. Gil meteu a mão na bola. Pênalti e gol de Nenê. Ainda teve tempo para Danilo Barcelos ser expulso corretamente e para tomar um gol numa falha de Nino.
MURIEL
Dificilmente segura uma bola. Hoje, pelo menos, socou para longe da área.
CALEGARI
Bela jogada no gol de Nenê: acreditou, passou pelo marcador, chegou ao fundo e cruzou na medida para Nenê. No fim do primeiro tempo, viu Danilo do lado oposto e colocou uma bola perfeita para a conclusão do estreante. Ótima assistência para Luiz Henrique na jogada do pênalti.
DIGÃO
Saiu cedo contundido.
NINO
Na única bola que precisou cortar, deixou Gil ajeitar para Mateus Vital diminuir.
LUCCAS CLARO
Atento ao jogo, levou vantagem sobre Jô.
DANILO BARCELOS
Fechou bem o lado esquerdo da defesa. Ao contrário de Egídio, não errou passes e melhorou a saída de bola. Na frente, foi uma opção para a inversão de jogo. Morreu na metade do segundo tempo, mas teve ajuda de Wellington Silva. Entrou com muita violência em Michel e foi bem expulso.
DODI
Entendeu-se bem com Hudson no revezamento à frente da zaga. Tentou dar mais velocidade à transição.
HUDSON
Melhorou a qualidade técnica do meio-campo. Está com mais condicionamento físico e conseguiu acompanhar a evolução corintiana. Ao contrário de Dodi, cadenciou a transição.
YAGO
Entrou para recuperar a energia da marcação.
NENÊ
Movimentou-se muito entre a intermediária e a área do Corinthians. Oportunista no gol. Tentou puxar uns contra-ataques, mas faltou companhia. Belo toque para Calegari armar o gol do pênalti. Bateu o pênalti com tranquilidade e categoria.
MICHEL ARAÚJO
Pensou o jogo, prendeu menos a bola e conseguiu distribuir bons passes. Foi sacado no começo do segundo tempo.
LUIZ HENRIQUE
A postura mais defensiva do Fluminense e as bolas rifadas não permitiram as arrancadas que sabe fazer.
MARCOS PAULO
Disperso, tentou toquinhos de efeito e perdeu bolas com muita facilidade. Irritou até alguns companheiros dentro de campo.
FELIPPE CARDOSO
Brigou com a bola.
WELLINGTON SILVA
Responsável por buscar os contra-ataques, optou por assistir ao jogo no primeiro tempo. Teve boa chance no início da etapa complementar, partiu para o gol, mas foi puxado.
GANSO
Mal tocou na bola.
ODAIR HELLMANN
Optou por Hudson no lugar de Yuri. Com a alteração, o meio-campo ficou mais técnico. Não é possível dizer que perdeu em marcação porque as atuações de Yuri têm sido sofríveis. Manteve Wellington Silva no ataque, apesar partidas anteriores fracas. Digão no lugar de Nino foi um prêmio em função da atuação mais firme do que o titular anterior. Mas Nino voltou cedo porque Digão se contundiu ainda no primeiro tempo. Tentou melhorar a posse de bola e a velocidade na parte final do jogo, mas a troca de Michel Araújo foi equivocada. Felippe Cardoso apanhou da bola e não deu seguimento ao jogo. Luiz Henrique foi prejudicado pelo recuo tricolor. Ganso e Yago entraram para recuperar o gás e garantir o placar.
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