Costuma-se dizer de pessoas mais ou menos otimistas que elas veem o copo de água, no meio do seu volume, mais vazio ou mais cheio. Neste momento, após três jogos somente, temos como avaliar o “copo” do Flu?
Entendo que não há nem copo a ser avaliado.
Adversários fracos, campos imprestáveis e muitos desfalques recomendam muito cuidado na análise, mas alguma coisa dá pra tirar. Pouca.
O elenco tem uma boa base de jogadores de defesa e meio campo. Hellman tem três zagueiros confiáveis com tranquilidade, mais um que quebra o galho; três bons goleiros; laterais titulares com reservas dignos; meias com sobras pra montar várias coisas diferentes, o que já vimos nem tendo todo mundo à disposição.
O ataque contudo tem deficiência de gente de área e/ou que finalize. A rigor é o Evanilson e o Felipe Cardoso, este raçudo porém limitado. A novela Fred precisa ser terminada e jogadores de lado têm de ser trabalhados para ajudar mais nesse aspecto, como o treinador falou do peruano Pacheco ontem. Isso caberá a outras peças como Matheus Alessandro.
De todo modo sigo na minha análise: é time que, se pago adequadamente, tende a nos dar um ano tranquilo e, talvez, uma Sula ou uma vaga na Libertadores pelo Brasileiro. ST.
Panorama Tricolor
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