O Fluminense que será… (por Roberto Rutigliano)

Existe um quadrado formado pela torcida, o elenco, o corpo técnico e a diretoria.

1) O melhor que temos é essa torcida maravilhosa e paciente, que apóia sem criar nenhum tumulto e fica assistindo nos últimos anos ao time de guerreiros ganhar alguns jogos épicos, mas nenhum caneco. O titulo de “Não caiu” foi o alívio e a maior alegria para esta sofrida torcida neste ano.

2) O elenco é limitado, o que temos? Goleiros: Muriel e Marcos Filipe de Freitas, zagueiros: Nino, Matheus Ferraz, Frazan e Digão. Lateral direito: temos problemas, o Igor Julião e o Gilberto não podem ser titulares). Lateral esquerdo: Caio Henrique e Mascarenhas (Orinho?). Cabeça de área: Allan, Yuri e Dodi. Meia: Daniel (não temos outros). Atacantes: Marcos Paulo, Yony e Wellington Nem (falta um que faça 30 gols por ano).

Existem promessas como Daniel e temos muitos como Yony, Allan e até o Caio Henrique, que não se sabe se ficam… Ganso e Nenê, por mim poderiam defender outro clube.

Na ponta do lápis temos vagas urgentes para quatro jogadores: um lateral direito, dois meias e um atacante. Se Caio Henrique, Allan e Yony saem, precisamos substituí-los – e ai o numero de vagas sobe para sete.

3) O corpo técnico tem que ser renovado, pela carência de qualidade técnica do time e a falta de investimentos. O único atrativo que podemos oferecer é a tradição de fazer parte de um grande clube. Acho o Roger, atualmente no Bahia um belo nome. Pelo seu trabalho, sua integridade, sua relação com Marcão e sua identificação com nossas tradições.

4) A diretoria este ano pisou na bola ao expulsar Diniz, contratar o Oswaldo, ameaçar Marcão, atrasar salários e brigar publicamente, numa confusão que resultou no afastamento do Vice-Presidente Geral, Celso Barros. O clube que deve 150 milhões de dólares tem que realizar uma administração exemplar ou vai à falência.

Esperemos que em 2020 nosso time seja pelo menos regular, aguerrido e organizado.

Panorama Tricolor

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