É claro que a sequência inicial do Fluminense com Marcão resultou em alívio para a nossa torcida. Vieram as vitórias e, com elas, um pequeno afastamento da zona de rebaixamento.
Depois de ganharmos do Bahia, já tinha gente subitamente eufórica fazendo contas para a arrancada rumo ao G6. Sou fã dos otimistas e ocasionalmente me alinho a eles, mas desta vez não aderi à causa.
Tentando deixar o coração apaixonado de lado, a verdade é que vencemos jogos com os adversários perdendo um caminhão de gols. Numa hora a conta ia chegar e acabou vindo com o delivery do Athletico.
Descontada a completa aberração da anulação do segundo gol tricolor, que mudaria completamente o cenário da partida, precisamos de humildade e honestidade nessa hora: para manter uma boa recuperação e não estar ameaçado perto do fim da competição, o Fluminense precisará melhorar muito, seja na sua organização defensiva, seja no trabalho ofensivo, seja nas substituições. E já sabemos que todos esses itens são problemáticos.
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Na falta de melhores alternativas, Marcão foi efetivado como treinador. Carismático, ídolo da torcida – sim! – e boa praça, certamente foi visto como o cara que tranquilizaria o vestiário com sua simpatia. Uma solução boleira, como tantas outras do “novo” Fluminense, e que inicialmente está funcionando.
O problema maior é saber se esta mesma solução terá fôlego longo ou curto para domar parte do elenco e ter o grupo na mão, disposto a comprar suas redes. Ou ainda aceitar bem determinadas substituições no decorrer das partidas.
Uma prova de fogo vem neste domingo com o Fla-Flu. Raras vezes na história o Tricolor teve seu tradicional rival num momento de tamanha diferença técnica e tática em relação ao nosso time. Ok, é clássico, as forças tendem a se equilibrar, mas os caras estão melhores, muito melhores. Uma vitória ou até mesmo um empate dão a Marcão um belo combustível para os próximos jogos, dentre eles o imediato contra a Chapecoense, onde o Fluminense não pode falhar. Já o insucesso poderá ser pesado para os planos de recuperação tricolor.
Dado o choque de realidade, vamos lutar.
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Para encerrar o debate já alongado nos programas de TV do PANORAMA e nesta coluna: Ganso é um jogador de alta capacidade técnica, acima da média no futebol brasileiro. Contudo, não foi contratado para ser coadjuvante ou compor o elenco, mas sim liderá-lo e ser a estrela principal.
Apesar de alguns lampejos na temporada, o objetivo da contratação ainda não foi alcançado e impõe dúvidas aos futuros imediato e a longo prazo.
Por seu estilo e limitações físicas, parece claro que Ganso jamais será novamente o jogador que, um dia, foi mais importante do que Neymar no Santos. Ainda pode ser útil, é claro, mas além da posição de escalação e das condições físico-técnicas, o meia precisa de autocrítica e também entender que, no Fluminense de hoje, ninguém é insubstituível.
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O problema dos funcionários do Fluminense, volta e meia golpeados com atrasos salariais e suspensão do plano de saúde, é desastroso e corrói por dentro quem se dedica para o bom funcionamento do clube.
É fato de que se trata de uma herança maldita nas finanças tricolores, mas ao mesmo tempo seria um excesso de ingenuidade acreditar que os herdeiros desconheciam o peso da mesma herança antes de se candidatarem. E além do mais, a turma do “novo” Fluminense está cercada pela velha guarda política do clube.
De toda forma, o regime tricolor é presidencialista; portanto, quem deve responder pelo problema e solucioná-lo é o presidente do clube. De seus correligionários, o que se espera é a decência de cobrá-lo a respeito, ainda que se trate de algo raro.
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Longe de ser um pessimista ou um atirador de pedras barato, destes que a gentalha política do clube sustenta nas redes sociai$ com suas patéticas nanocelebridades, mas sejamos sinceros: até o momento, torcer para que Orinho acerte o cruzamento e Lucão a finalização é muita vontade de acreditar…
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O espetacular dublador e humorista Orlando Drummond completou 100 anos nesta sexta-feira.
Um tricolorzaço que merece todos os parabéns. Seu personagem mais querido, o mitológico Seu Peru, é um tapa na cara da homofobia há décadas.
Toda celebração para Orlando é pouca.
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E lá se vão mais de dez anos em que a torcida tricolor, por diversos motivos, não divide um Fla-Flu cheio.
Passados quatro presidentes e trocentos dirigentes, percebe-se que é um problema sério e duradouro.
De toda forma, vamos pra cima deles neste domingo.
Não há outra alternativa.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#credibilidade
Andel, sinceramente, não entendo a razão das reclamações em relação a decisão do VAR no gol anulado do Flu contra o Patético. O gol foi ilegal, por uma diferença mínima, o JP estava impedido. Não é interpretação, é ciência, neste caso, a geometria. Parece-me que as pessoas que reclamam da decisão, tiveram a paixão sobrepujando a razão ou não entendem nada de geometria. ST.
Bom dia, Andel. Retornando ao Ganso, num elenco assumidamente medíocre como o do Fluminense, é se exigir demais do cara. Com quem ele jogava no Santos? para quem ele joga neste Fluminense? para mim, prefiro o Ganso “de muleta” a quaquer outro “pereba” metido a meio-campista. Agora, vaiá-lo em jogo é jogar contra o time. É pura constatação. Outra coisa, o time “envelhecido” e desmotivado do Cruzeiro já ganhou duas seguidas. Isto é vestiário. É do que precisamos. Abraços e meu respeito a…
Paulo, seus comentários refletem muito do que penso em relação ao momento atual vivido pelo nosso Fluminense.
Precisamos ousar mais e o Marcão, parece que quer agradar aos jogadores do que ousar, por isso participo do seu choque de realidade que precisa permear na torcida tricolor. Nunca passei por uma situação de não querer ir ou assistir a um Fla x Flu, sempre na minha opinião, seria um campeonato a parte, ganhando um Fla x Flu, o resto pouco importava. Hoje é diferente o meu sentimento, e…
Barrações ??? Quem colocar ??? Temos banco ??? Quem tiver as respostas que atire a primeira pedra !!! STR4 !