As quedas de Cuca e Mancini mostram que a diretoria ouviu Daniel Alves e Hernanes para efetivar Fernando Diniz no São Paulo.
A queda de Rogerio Ceni no Cruzeiro indica o mesmo processo, choque do técnico com as lideranças do time: Dedé, Thiago Neves e Fred.
A de Fernando Diniz foi por conta da diretoria e a de Osvaldo de Oliveira no Fluminense foi determinada pelo time, exposta publicamente quando Osvaldo foi peitado pelo Ganso na frente de todos.
Fernando Diniz sofreu um golpe do Celso Barros, as lideranças (Ganso, Nenê e Digão) se opuseram ao Osvaldo e o fritaram. Colocaram Marcão e adotaram o esquema Diniz. Moral da historia: o estilo Diniz se mantém, Marcão colabora e o Celso Barros ficou exposto como um golpista mal sucedido.
Os esquemas.
Fora esta relação de forças o futebol da geração Tite, Dunga, Felipão, Abel, Mano e até Renato Gaúcho, sobrevivente da cultura do sul, futebol retranca que fez sucesso com Parreira e Zagalo em 1994, está em decadência.
Hoje em dia o futebol exige movimentação e toque de bola. O pragmatismo do time fechado, que ganha de um a zero num contra ataque, está com os dias contados.
Hoje Jesus, Sampaoli e Diniz, com nuances, mostram que o jogo participativo é o novo conceito que passa a valer dentro de campo; outros dois técnicos interessantes que mostram uma mistura de jogo participativo com eficiência são Roger no Bahia e Tiago Nunes no Atlético Mineiro.
Toque de bola, movimentação sem a bola, posições não fixas, intensidade e marcação alta são os novos conceitos.
Ainda assim o time tem que ser bom; o Flamengo sem seus titulares expõe carências, o que mostra que esquema tem um peso relativo.
Sem estrelas, o Santos e Fluminense até conseguem um padrão de jogo, o Santos bem melhor pelo apoio da diretoria no Sampaoli e pelo elenco.
A fusão entre a torcida e o time tem que brilhar, o entendimento entre jogadores e técnico e a adaptação ente esquema e elenco são os pontos necessários para uma boa performance.
No Fluminense, se mantiver o estilo Diiniz, se tiver organização, intensidade e se evitar o toque de bola suicida, o time chega ao meio da tabela e sobrevive a um possível naufrágio.
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