O Fluminense, de repente (por Paulo-Roberto Andel)

De repente, a gente sente que já não sente o que já sentiu
De repente, naturalmente o que era novo envelheceu de novo

De repente, não há mais saco pra tanto papo que já se ouviu
De repente, a moda muda, o mundo roda e você mudou mais uma vez

Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer de ser o mesmo mas mudar

Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final de nós todos é um só
Eu digo só!

De repente, a gente saca que só não passa o que já passou
Sem vergonha e sem orgulho nós somos feitos do mesmo pó
Mais uma vez!

Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer de ser o mesmo mas mudar

Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final de nós todos é um só
Eu digo só!

“De repente”, 1985, do álbum “Normal”, Lulu Santos, gravadora WEA.

Panorama Tricolor

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