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O título desta coluna a define. Eis uma boa pergunta.
Penso neste momento em Abujamra: “Enforque-se na corda da liberdade”.
É possível que Oswaldo não tenha sido o segundo, terceiro ou quinto nome da preferência do clube, ou melhor, de Celso Barros, que volta a decidir as coisas como nos tempos da Era Unimed.
Só que sem dinheiro.
Isso. Dinheiro. Oswaldo pode ter vindo porque é mais barato no momento. E sem espaço noutros grandes clubes brasileiros.
Tem um passado de respeito, mas há muitos anos seu trabalho não frutifica no Brasil. Ganhou um Carioca pelo Botafogo. Por favor, não riam: a gente não ganha há tempos.
O Fluminense não tem um tostão, vende o mando de campo para pagar atrasados e vai ter que rifar jovens jogadores. Enquanto um plano sério de saneamento e investimento financeiro não for feito, não sairá desse mau circuito.
Será que Oswaldo engrena no Fluminense? Tudo é possível no futebol. Tomara. Mas as probabilidades são altas? Não.
Embora Diniz estivesse pré-demitido desde junho, com a posse do novo comando, perdemos tempo precioso para ou mudar ou apostar mais. Celso foi claro no dia seguinte à eleição, mas pelo visto manteve o velho hábito do supetão às vésperas do jogo mais importante do ano. Bate no peito, diz que manda e vai. Certas coisas nunca mudam…
Agora é torcer. Torcer. É o que o torcedor do Fluminense mais faz, especialmente nos (muitos) anos de luta contra o rebaixamento na era dos pontos corridos.
Muita gente não gostou. O problema maior é que faltou sinceridade na campanha eleitoral. Aquela conversa fiada de pensar o Fluminense grande, de ambição e tal, de fazer diferente, só é plausível com dinheiro – e ele não existe. Não tinham capital nem plano de contingência. É bacana o telão nas Laranjeiras, mas é muito pouco para uma torcida que vem de meia década de maus tratos.
Bom, como o Fluzão é danado para desafiar definições, é bem capaz de aprontar para cima do Corinthians na Arena. Futebol é isso: sonho, vontade, tesão. Agora, com um pouquinho de lucidez não é absurdo alguém achar que estamos numa canoa furada.
O que esperar de Oswaldo de Oliveira?
Vou torcer.
Estou pessimista pacas, mas vou torcer, louco para quebrar a cara e vir aqui publicamente admitir o erro, ao contrário da turminha que escreve e, tempos depois, apaga…
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Não deixa de ser irônico que, durante anos, o homem de confiança de Oswaldo de Oliveira em alguns times tenha sido…Fernando Diniz.
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Se a contratação de Oswaldo tivesse sido feita em janeiro ou março, já estariam querendo fuzilar Abad. É bom que se diga: nenhuma condescendência com o ex-presidente, que traiu minha confiança de eleitor.
Os tuiteiros de quinta categoria estariam virando noites no mar da verborragia oca.
Só que o mundo dá voltas…
Celso chutou na arquibancada e foi mal. Mas é bom que se diga: de muitos, a crítica vem honesta; de outros, apenas uma encomenda de fritura.
E o Fluminense infelizmente paga a conta, real e figurada.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#credibilidade
É o grande mal do Flu, a torcida contra, encontrada dentro do próprio clube. Concordo que temos que torcer, afinal é o nosso clube, o nosso time. Mas fica cada vez mais difícil de acreditar que há uma saída para o caos em que nos encontramos. Demitir o treinador, na semana do jogo mais importante do ano para o Flu, mostra que, ou CB está senil ou ele quer se vingar de um clube, que não aceitou renovar o contrato de patrocínio nas condições propostas por ele, anos atrás. O Mário que abra os…
Curioso é que o Celso terminou fazendo o que criticou no Peter. Enquanto o primeiro demitiu o Muricy em uma fase decisiva da Libertadores, o outro, o Diniz em um momento importante da Sulamericana.
Bom dia, Andel. Não sabia da ligação dele com o Diniz. Talvez seja o homem certo para os ajustes necessários. Em 2001 chegamos à semi com ele que foi merecedor de um “parabéns prá você” apaixonado, em um Maracanã a plenos pulmões. Vou torcer e muito. Abraços.