Prezados(as) leitores(as),
Muitos de vocês nem eram nascidos mas eu, no início de minha adolescência,fui testemunha televisiva de uma grande frustração futebolística.
O ano, 1992. Copa do Brasil. O nosso Tricolor em um período de vacas magras. Com jogadores muitas vezes questionáveis mas que apresentaram garra e determinação.
Depois de uma semifinal suada em Recife, chegamos à final do certame.
O adversário era o Internacional de Porto Alegre.
Primeiro jogo: interditado o Maracanã, o histórico Estádio das Laranjeiras presenciou um jogo que, se não foi um primor em técnica, foi recheado de emoção.
Uma vitória magra de 2 a 1 (gols de Vagner o Tanque e Super Ézio para o Flu, descontando Caíco), nos deixava em relativa vantagem. Porém uma simples vitória do adversário acabaria com ela.
Decisão no domingo. Lembro-me do jogo transmitido pela Rede OM e com a narração de Galvão Bueno (isto mesmo).
Foi pressão desde a chegada em Porto Alegre, no hotel e na partida.
Acuado, nosso time jogou praticamente na defesa. O coração na boca a partida toda.
Mesmo com a expulsão do Zé Teodoro (lembra dele?), resistíamos bravamente.
Porém, aos 43 do segundo tempo, fomos garfados pelo Sr José Aparecido de Oliveira. Um pênalti inexistente no jogador Pinga, que depois confessou ter caído de propósito, acabou com o nosso sonho em sermos campeões do Brasil. A Copa só viria para as nossas mãos quinze anos depois, em 2007.
Sábado temos o mesmo adversário, o Inter. É uma decisão mesmo, como os próximos jogos hão de ser.
Não quero que nesta decisão haja outro adversário: a arbitragem, que vem prejudicando e muito a nossa luta em subir na tabela de classificação.
Avante Flu, contra tudo e contra todos!
Saudações
Sempre
Tricolores
Panorama Tricolor
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