Com início equilibrado, Fluminense e São Paulo trabalhavam entre as duas intermediárias. O time paulista se fechava e lançava Antony e Alexandre Pato em busca dos contra-ataques. Pelo lado do Fluminense, Allan, Ganso e Daniel formavam um triângulo para trocar passes e buscar Gilberto, que avançava aberto, Yoni González, que se lançava da intermediária para a área, Pedro, que saía para fazer o pivô. Marcos Paulo partia, em diagonal, do lado esquerdo e ultrapassava a última linha do São Paulo. Aos 19’, numa falta na intermediária cobrada curta, Reinaldo aproveitou a falta de marcação, avançou sozinho e bateu. Muriel errou a linha da bola. 1×0. Em desvantagem, o Fluminense aumentou o ritmo. Aos 29’, Marcos Paulo e Pedro perderam em sequência. As chances animaram e, aos 35’, Allan fez ótima assistência para Marcos Paulo, que encobriu Tiago Volpi, mas a bola tocou na trave e voltou. Yoni só empurrou para as redes. Depois do empate, o jogo voltou ao equilíbrio.

Depois do intervalo, o Fluminense voltou muito cadenciado. Mesmo recuado, o São Paulo conseguia neutralizar os avanços do meio-campo comandado por Ganso. As entradas de Everton e Toró fizeram com que o São Paulo tomasse o meio-campo. A falta de compactação permitiu ao São Paulo avançar em contra-ataques. A entrada de Guilherme recolocou o Fluminense no jogo. Aos 29’, Ganso tabelou com Caio Henrique e cruzou para Yoni mandar no travessão. Mas o cansaço chegou, o time ficou vulnerável e Fernando Diniz não recuperou o fôlego do time. Nos acréscimos, o árbitro marcou um toque de Allan. Mesmo não fazendo uma grande partida, a derrota foi dura demais.

MURIEL

Falhou feio no gol de Reinaldo. Depois, fez defesas fáceis. Tem dificuldades para jogar com os pés e para sair rápido com as mãos.

GILBERTO

Ofensivo. Quando recebia no mano a mano, precipitava-se no cruzamento. Chegou melhor no segundo tempo. Abandonou a posição depois dos 30’2T.

NINO

Lento para acompanhar contra-ataques do adversário. Perdeu uma bola no meio que quase resultou em gol.

YURI

Também demorou para recompor a linha defensiva.

CAIO HENRIQUE

Defensivamente, dava espaços para Antony dominar, mas conseguia se recuperar. Na frente, quando teve espaços, não teve ousadia para atacar a linha de defesa são-paulina.

ALLAN

Facilidade para sair com a bola dominada. Belo passe para Marcos Paulo iniciar a jogada do gol de empate. Errou alguns passes longos, proporcionando contra-ataques.

DANIEL

Posicionou-se próximo a Ganso para dar opções de passe. Quando recebia, insistia em ficar de costas para o ataque. Dá muitos toques na bola e arrisca pouco.

GUILHERME

Recuperou as trocas de passes do meio-campo. Ao contrário de Daniel, procura a aproximação dos atacantes. Também tem mais força física.

PH GANSO

O articulador. Conduzia o triângulo de meio-campo, com Daniel e Allan, da intermediária defensiva para o campo ofensivo. Às vezes, encostava muito em Allan tirava o espaço do volante. Tentou poucas inversões para Gilberto, que chegava solto.

LUIS ARTUR

Nem pegou na bola.

YONI GONZÁLEZ

Melhorou de rendimento com a entrada de Pedro. Aproveita melhor o arranque quando parte de intermediária em direção ao gol adversário.

PEDRO

Apagado. Bem marcado dentro da área, não teve oportunidades.

PABLO DIEGO

Entrou para fazer algum milagre. Nunca faria.

MARCOS PAULO

Ótima partida. Objetivo, decidiu as jogadas partindo em direção ao gol. Categoria no gol de Yoni ao encobrir Tiago Volpi.

FERNANDO DINIZ

Aproveitou bem Marcos Paulo. Tem visão de jogo e objetividade. O triângulo formado por Allan, Ganso e Daniel mostrou eficiência até Daniel cansar na primeira metade do segundo tempo. Com Guilherme melhorou, mas os demais casaram também. Precisa sincronizar para que a inversão para Gilberto seja com mais velocidade e pegue a defesa adversária deslocada para a esquerda. O Fluminense está sem contra-ataque, todas as transições são lentas. É preciso variar. Mais uma vez, as linhas perderam a sincronização e ficou vulnerável. Ao contrário de Cuca, demorou demais para mexer em outras peças para dar mais dinâmica no setor ofensivo. Depois do segundo gol, colocou Pablo Diego e Léo Artur. Nunca daria certo.

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