O futuro tricolor em aberto (por Roberto Rutigliano)

O São Paulo na segunda passada meteu quatro na Chapecoense, que é um time cascudo. Aí pensei: o Peñarol, líder do campeonato uruguaio, jogando em casa, pegaria meu Fluminense meio fraco, o que seria nocaut na certa. Na sequência a gente pegaria o tricolor paulista, mais uma pancada e adeus Diniz, mais todo o trabalho feito no ano .

Terça às noite. Começa o jogo. Muriel lavando roupa na primeira bola e eu senti que a vaca ia pra o brejo; no meu pessimismo destruidor, tinha desistido de assistir o jogo nas Laranjeiras e me encontrava sozinho como quem não quer ver o desastre que se aproxima. Achei que do lado de testemunhas o vexame seria pior.

De repente o garoto Marcos Paulo rouba a bola, cruza para Yony e o colombiano, que há oito jogos não dava uma dentro, solta um chute e abre o marcador.

O time se solta, o tic-tac do Diniz funciona, Daniel faz um lançamento perfeito e Yony marca mais um, lembrando aquela noite gloriosa dos 5 a 4 contra o Grêmio.

O Peñarol vai com tudo ao ataque, Muriel surpreende e segura os caras, até que eles fazem o 2 a 1.

Quarta. Agora o clima voltou a sorrir. A torcida impaciente entendeu que Diniz não podia fazer milagre com um time todo desfalcado, reconhecendo seu valor ao voltar de Montevidéu com uma vitoria. Ainda à noite o Emelec deu uma surra no Mengo, a fase estava boa.

Na quinta, assisti pela Suda o Independiente fazer 1 a 0 contra a Universidad Católica de Equador. Muita correria, muita entrega nos 90 minutos, mas nenhum bicho de sete cabeças.

Agora é somar no Brasileiro para não ficar passando vergonha na zona e olhar para a Sudamericana com alegria, como mais um possível candidato. Logo mais a vitória sobre o São Paulo é fundamental.

Vamo que vamo. Até o técnico uruguaio elogiou o toque de bola do nosso querido Tricolor. Vamos na mão de Diniz que está no caminho certo.

Panorama Tricolor

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