O Fluminense em pausa (por Alberto Lazzaroni)

Pausa para a Copa América. Para alguns, intertemporada. Não importa. O que importa mesmo é que, como toda pausa, deve servir como um momento de reflexão.

E, nesse quesito, precisamos realmente aproveitar esse período.

Já foi exaustivamente falado, tanto aqui no Panorama quanto em todos os outros veículos que o cenário que se vislumbrava no início do ano para o Fluminense era tenebroso. E era mesmo. Felizmente ele não se concretizou.

Chegamos nesse momento no meio do ano e, se o time ainda precisa de vários ajustes, com certeza temos mais o que comemorar do que lamentar.

Ah, mas os resultados…

Ok, então vamos lá. Quem esperava o Flu campeão carioca? Ninguém, não é mesmo? Pois bem, fizemos um campeonato digno no qual o time campeão, recheado de craques e com dinheiro sobrando, foi por nós eliminado na Taça Guanabara e nos outros confrontos houve um empate e duas derrotas decididas nos detalhes. Nos outros clássicos perdemos mas sempre jogando melhor.

Fomos eliminados na Copa do Brasil em dois confrontos com o atual bicampeão do referido torneio, time também recheado de craques e com muito maior poder de investimento. E os dois confrontos foram equilibradíssimos. Diria até que fomos ligeiramente superiores nos 180 minutos. E saímos nos pênaltis.

Na Copa Sul-Americana estamos classificados pras oitavas. E, pelo adversário já definido (Peñarol-URU) aposto minhas fichas que passaremos.

Tudo bem. Mas, vamos continuar assim? O time da posse de bola, que domina o jogo, que encanta mas não ganha? Não. Não. Claro que não. Mil vezes não!

Não é isso que defendemos. É claro que queremos as vitórias. É claro que queremos os títulos. Essa é a nossa história. Somos gigantes! Somos vencedores!

No entanto jamais cairei nesse discurso rasteiro. Defendo e defenderei sempre o trabalho do nosso treinador.

É claro que ele não é perfeito. Nem ele nem o seu esquema. Mas esse é o momento, a tão propalada pausa, que tem que servir de ajuste. Tem que servir para melhorar nosso poder de fogo, nossa finalização.

Tem que servir também para que ele realmente decida quem pode e quem não pode continuar no time. E também quem quer pois não podemos ficar sendo surpreendidos dia após dia com novas saídas.

No meu entendimento (e aqui vai uma crítica forte ao Diniz) não dá para indicar jogadores e nem sequer testá-los. O que faz o Kelvin no banco em todos os jogos se nem entra? O Ewandro não dá mais. Ninguém aguenta não só a sua perebice quanto a sua total falta de gana.

E aqui fica também um aviso para a nova diretoria: o momento pedra já passou, meus queridos. Vocês agora são vidraça. Então, tratem de se movimentar e façam as mudanças necessárias no elenco. Tem gente ali que realmente não merece vestir nossa camisa.

BATE-PRONTO:

Parem de iludir a torcida com nomes de ídolos do passado. 2010, 2012, já ficaram para trás. Não queremos time de másteres.

Coloquem os salários em dia. Não é possível cobrança sem essa situação estar regularizada.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

#credibilidade

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