A nova ordem do Tricolor (por Felipe Fleury)

Mário Bittencourt e Celso Barros assumem o comando do Fluminense.

A partir de agora, é preciso que as correntes que se digladiaram na campanha se aglutinem em prol do sucesso da gestão, e que esta, por sua vez, reúna os melhores nomes, independentemente de posições políticas, para qualificar a administração e tratar de começar a resolver os problemas crônicos do clube, como o equacionamento da dívida, o pagamento dos salários atrasados de atletas e funcionários e o futebol.

Evidentemente, a monstruosa dívida contraída por gestões calamitosas não será resolvida nesse mandato, nem no próximo, mas é preciso que seja equacionada para que o Fluminense possa respirar, livrando-se das penhoras.

Pagar salários em dia, no entanto, é obrigação dessa ou de qualquer outra gestão. Em sua entrevista pós-pleito, a chapa focou no projeto sócio-torcedor. É o caminho mais fácil, mas é necessário que o mesmo seja tocado com responsabilidade e profissionalismo a fim de que seja proveitoso para o clube e para o torcedor.

Na mesma entrevista, também ficou claro que Diniz, se não der um rápido salto de qualidade na equipe, retirando-a das últimas posições da tabela, estará com seus dias contados. Foram bem claros quando alertaram que “futebol é resultado”. E é mesmo.

Por mais que Diniz tenha o apoio, ainda, de boa parte da torcida, seu projeto inovador poderá deixar as Laranjeiras se o Flu permanecer naufragando nas últimas posições da tabela e, pior, se vier a ser desclassificado na Sul-Americana.

A nova gestão Tricolor, independentemente do que possa ter ocorrido no passado, deve ter o crédito do torcedor. É pelo bem do Fluminense que todos lutamos, e é preciso acreditar que Mário e Celso farão o melhor pelo clube.

Tomara que dê certo, que cumpra suas promessas e que faça o Fluminense novamente brigar por títulos, de preferência derrotando o Flamengo logo mais, o que já seria um ótimo presságio para a nova administração que se inicia.

Panorama Tricolor

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