O telhado de cristal na política tricolor (por Márcio Machado)

FORA DINIZ?

Impressionante como certos torcedores podem ter um raciocínio tão simplista. Seis pontos em 21, fora Diniz. Desconsideram a arbitragem jogando contra, tabela pesada, esquecem tudo e não conseguem pensar além do que acontece na rodada corrente.

Pior ainda é pedir de volta o traidor do Abel, que pulou do barco ano passado quando viu a situação feia e treina o nosso rival, mas nunca treinaria o rival do Inter. Qual o time do coração dele mesmo?

Deixem de ser vira-latas e de acreditar que retranca resolve. Importante é jogar bem e ganhar de maneira inesquecível, esses seis pontos tiveram gosto de 12. Sim, o Diniz escalou mal no domingo. Cadê o Mascarenhas? Airton nunca mais.

TELHADO DE CRISTAL

A candidatura do ex-vice de futebol de Peter Siemsen e ex-futuro candidato da Flusocio na eleição passada, Mário Bittencourt, parece estar fazendo água. Irritantemente sem propostas claras, sugerindo a montagem de um time de masters e atacando os adversários de maneira pessoal, ao lado da mesma Flusocio, os notórios Esportes Olímpicos e muita gente dessas últimas gestões.

Tenório está fora de cargos desde 2009, salvo uma brevíssima passagem pelo futebol em 2014. Seu vice geral, Wagner Victor, passou por vários cargos de primeiro e segundo escalão no Governo do Estado do Rio de Janeiro, sem quaisquer acusações. Já Celso Barros está com seus bens bloqueados e precisando de um emprego.

Enquanto isso, a internet tricolor acredita em contos da carochinha, que dificilmente terão repercussão entre sócios tradicionais do clube e/ou pessoas bem informadas.

Aguardemos o sábado, mas quem tem telhado que sequer é de vidro mas sim de cristal, de tão frágil, apesar da aparência bonita pode não ganhar essa eleição.

COPA DO BRASIL

O confronto é duro, o time está meio desfalcado, mas o outro lado tem séria crise política e financeira, sem solução à vista. O Cruzeiro tem mais elenco, mas não sei se o mesmo está motivado de verdade, e tem um técnico que tende a jogar mal contra nosso estilo atual de jogo, por ficar muito atrás esperando e se sujeitar à nossa posse de bola, que realmente não ganha jogo, mas que para ser derrotada precisa ser contestada o tempo todo e lá na frente, como Bahia e Atlhetico fizeram.

Dá para passar perfeitamente. Que a arbitragem não atrapalhe.

Panorama Tricolor

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