Amigos, amigas, é aquela velha história de sempre. Começa a temporada, técnico novo, inicia-se a estruturação de um modelo de jogo e todos dizem que é preciso tempo para maturar esse modelo. Vem a primeira sequência de derrotas, o modelo apresenta falhas, o discurso muda. Já se fala em quem seria o melhor substituto para Fernando Diniz. Nós não precisamos de troca de técnico, mas de uma sintonia fina
As críticas precisam ser feitas, ninguém está acima delas. Há erros visíveis na escolha das peças e até mesmo no desenho tático da equipe. Outra coisa é dizer que o trabalho não serve, que o elenco é uma porcaria e que estamos rumo ao rebaixamento. Isso, definitivamente, não existe. O que existe é a insistência nos erros, assim como nos acertos. A boa gestão presume insistir nos acertos, não nos erros.
O Fluminense não fez uma má partida em aspecto algum na noite de ontem. Enfrentou um grande time, comandado por um grande técnico, que vai brigar lá em cima o campeonato todo. Bateu o Grêmio na estreia em plena Arena do Grêmio. Agora, pasmem todos, cometeu, ao longo da partida, os mesmos erros do Fluminense. Por que? Porque o processo de maturação de um modelo de jogo não leva três meses. Precisa de muito mais tempo para ganhar consistência e tampouco para de evoluir, porque a perfeição é inalcançável.
Algumas coisas me parecem óbvias. O Fluminense precisa de Pedro urgentemente como titular. É só observar que na noite de ontem desperdiçamos grandes oportunidades. Pedro teve uma e converteu. Caio Henrique tem limitações atuando como lateral-esquerdo. Tem que disputar posição com Aírton. É onde se sente à vontade e onde desenvolveu seu melhor futebol. Nós precisamos de qualidade no último terço de campo. Isso implica, não só Pedro no ataque, para termos um grande finalizador, mas também um meio de campo qualificado para a construção das jogadas no último terço do campo.
Outro ponto imprescindível é que tenhamos um reserva para Pedro, um goleador, um cara que coloque a bola para dentro. Temos dois: Marcos Paulo e João Pedro. Até Pablo Dyego tem essa característica, mas é menos técnico. Seria um bom substituto para Yony González.
Já falei aqui que o nosso caminho é trabalhar com um 4-4-2 defensivo, com dois zagueiros e dois volantes fazendo a última linha de marcação, dois meias e dois alas fazendo a segunda linha. Nosso ataque tem que ter dois homens, um com característica de velocidade e força, outro técnico, capaz de reter a bola e com grande capacidade de definir as jogadas.
Ora bolas, nós temos tudo isso, é só uma questão de utilizar o que temos de melhor. Eu monto dois times aqui, um espelhando o outro, aproveitando as melhores características de cada peça. Duvido que não funcione. Vou ilustrar o primeiro na fase ofensiva e o segundo na fase defensiva. O primeiro, é o que eu levaria para domingo, na Arena do Grêmio. O segundo, tem jogadores que estão fora de combate e outros que estão disponíveis.
Os amigos podem fazer suas próprias avaliações e opinar. Ataque no 3-1-4-2, defesa no 4-4-2.
Sim, há um risco nas duas formações. O meio de campo é mais leve, menos marcador, mas é questão de treino e de moldar o time para preencher bem os espaços. O risco é o preço a ser pago para que a proposta de jogo se torne realmente viável.
Saudações Tricolores!
O TRICOLOR – informação relevante.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
Marcelo, vc é um eterno otimista, difere em quase tudo do torcedor tricolor padrão dos dias de hoje. Assisti as glórias do Flu desde fins da década de 50, portanto não posso estar satisfeito com que vi nos últimos anos. Mas preciso acreditar que algo dará certo, que o Flu não se tornará um América, um Bangú, que aparecerá alguém honesto, empreendedor, com espírito renovador e com o apoio de gente disposta a ajudar. Eu não vejo isso nos candidatos atuais.
Olá, Savioli,
Dói perceber que um conceito tão interessante de futebol pode morrer abraçado a uma panela velha. O Fluminense, que não paga salários em dia, dificulta demais o trabalho de seus treinadores, mas isso não é desculpa para Diniz ficar refém de determinados jogadores.
Tenho uma concepção de time um pouco diferente. Vou escalar o time que julgo mais adequado neste momento:
Rodolfo (não me passa aqueeeela segurança, mas desconheço os demais goleiros do elenco);
Gilberto,…
Opa! Saiu só uma parte…
Vamos lá:
Escalação: Rodolfo; Gilberto, Matheus Ferraz, Nino e Mascarenhas; Allan, Caio Henrique e Ganso (Leo Artur por enquanto); Yony Gonzalez, Pedro e Everaldo.
Dessa forma, teríamos um lado esquerdo formado por Mascarenhas, Caio Henrique e Everaldo; e um lado direito composto por Gilberto, Allan e Yony. Para mim, teríamos equilíbrio ofensivo e defensivo. Haveria posse de bola com qualidade, movimentação, transições velozes e possibilidade de acelerar a…
Saviola, você aceitaria o lugar do Diniz? Caso afirmativo vou enviar a sugestão…