Baixada a poeira, deixa eu analisar o jogo após relaxar.

A ideia da escalação contra o Santos continua ruim, mas fazia certo sentido. O confronto no primeiro tempo foi definido a partir da posse da bola; esse esquema permitiu o controle e a primeira metade do primeiro tempo até boa parte do segundo, como reconhecido aqui no PANORAMA.

Só que lá tem bem mais técnico que aqui. Muito mais experiência. O meio deles teve ajustes e trocas de peças e então passaram a dominar o jogo, que passou do controle de bola pra uma proposta de transição mais rápida. Cabia ao Diniz (que tinha peças pra isso) mexer com antecedência e não depois de tomar o gol. Até o time do Fluminense se encontrar em campo novamente já estava 2 a 0. A partir de então, com uma proposta mais veloz de parte a parte, até igualamos o jogo e diminuímos, mas era tarde.

Pra próxima partida cabe à diretoria questionar o técnico. Esse esquema não cabe no próximo jogo, onde o Grêmio, tendo em vista o confronto na semana que vem na Libertadores precisando de resultados pra classificação, irá com os reservas. Pedro está clinicamente bem e da para ver claramente que Léo Arthur é sim opção a Ganso. É imperativo que eles joguem.

Quanto ao campeonato brasileiro, esse jogo contra o Santos entra nos pontos difíceis, muitos vão perder. A derrota de domingo passado em boa parte foi problema da arbitragem. Contudo, as condições de recuperação no próximo domingo estão aí, apesar das maldades da tabela.

Me preocupo com a reação do torcedor. Está caindo como um patinho nos problemas causados pela tabela difícil no início e pode abandonar uma boa equipe à sua própria sorte, sancionado o efeito dessas armações contra a gente e as perenizando. Acorda gente. ST.

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