Mensagens provocantes (por Alva Benigno)

Estava deitada vendo TV há pouco, curtindo o feriado, quando me chegaram há pouco algumas mensagens de áudio de Chiquinho Zanzibar pelo WhatsApp. O velho safado anda amargurado: é candidato à presidência mas diz que está sendo sabotado por bibas traíras, que não quis identificar desta vez. Ao mesmo tempo, a boquinha em Brasília o tem deixado desgastado, já que não é fácil defender seu governo.

Vou passar apenas os resumos de algumas mensagens que transcrevi, supondo quem sejam os autores. Vocês não merecem tanta falta de classe no feriado. Meus sais! Abafa!

GULOSO DELLA PICANHA

“Francis, a gente falou outro dia no teu nome quando fomos na churrascaria antes do jogo. Teve cada babado uó. Eu tô lá mas não gosto muito dessa imagem de exército de ursos não, tá muito cafona, demodê. Acho que isso atrapalha a campanha. Também penso que, se a gente fosse sincero e abrisse nossas vidas pra todo mundo, seria melhor, uma causa, mas o Agnaldo é totalmente contra. Era melhor fazer isso do que ouvir que sou sobrinho da tia velha petequeira.

O club tá pegando fogo nas entranhas, você tinha que estar aqui. Volta logo, safada!”

EL PERTURBADO AC41

“Ô, Chico, eu não fecho com você porque tenho meu compromisso com Filhão, mas queria te dizer que respeito o teu jeito de ser. Do jeito que a coisa tá aqui, eu acho que o teu nome seria ideal para a democracia e fazermos uma grande união, mas tenho medo de que não haja votos suficientes. Você vem no Rio estes dias? A gente podia marcar na sauna.”

BARBICHINHA

“Chica, como vai? Queria saber se é você mesmo que escreve estas colunas do Panorama. Larga esses caras e vem pro nosso cafofinho, a gente tem muita audiência no Brasil todo, agente somos (sic) megacelebridades e eu posso te botar no meu acordo com o candidato. Vem com a gente que depois eu te boto na comunicação, eu sou foda pra caralho, você vai ver.”

K PACETT JR.

“Bom dia, Conde. Nesta semana teremos um encontro em local discreto de Copacabana para tratarmos da política do club. Ficaríamos honrados com vossa presença. A única exigência é deixar os smartphones na entrada do evento, para que todos possam se entender politicamente numa boa, ok? Se você vier, por favor me confirme por aqui.”

JEG

“Ô, Francisco, tem que ver aí esse negócio de você ser candidato, tálquei? Não pode é aparecer negócio de viadagem que aí você me fode, pô. Quando for pro Rio, fala com o Queiroz que ele te dá um suporte lá no que for necessário, tálquei?”

Resumindo a operação: a política está na fer-ve-ção completa. Arrasa, bi!

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