Aqui na capital federal, você consegue ver torcedores de praticamente todos os times do Brasil, principalmente dos grandes e ainda mais dos cariocas. A rixa entre Fluminense, Flamengo, Vasco e Botafogo é bem forte por aqui e as mesas redondas da segunda-feira de manhã estão presentes nos escritórios e nas salas de aula, mesmo sem a arquibancada.
Desde que cheguei ao Rio, ir ao estádio, ver treinos e jogadores de perto, visitar as Laranjeiras passou a ser parte do meu dia-a-dia. Não me tornei mais tricolor, porém vivo mais o Fluminense. O que o pessoal do Rio não imagina é a agonia de seguir o Flu sempre de longe. Salvo raras exceções, o jogo vem pela TV, pelo computador ou pelo rádio, nos bares, em casa ou no carro. A vibração é a mesma e a torcida tão apaixonada quanto. Mas fica sim o gostinho de algo faltando.
É como se você recebesse um chamado e não o atendesse ou cumprisse a missão pela metade. Vivi isso em 1995 quando não pude ir ver o gol de barriga, mas em compensação fui com o Flu encarar o time dos bombeiros e desembolsei uma pequena fortuna para ver a final da Libertadores de 2008. Essa é a vida de quem está longe, uma vida de extremos.
Como já comentei, me acostumei a torcer pelo Fluminense no Rio de Janeiro e agora, por diversos motivos, vim passar uns dias em Brasília e aqui assistirei o confronto contra o Palmeiras e o confronto contra o Cruzeiro. Ou seja, após passar o ano todo sofrendo e incentivando de perto, a chance de ver o Flu tetracampeão de longe é gigantesca.
Vou me juntar ao antigo coro tricolor do cerrado, menor, mas não menos apaixonado e verdadeiro que o carioca. Colocarei na janela uma bandeira a balançar em sintonia com outras, em número menor, mas não menos tricolores que as do Rio de Janeiro.
Pois bem, estarei longe e isso dói um pouco sim, mas em compensação terei a grande companhia não apenas dos tricolores de Brasília, mas dos tricolores de todo o Brasil. O grito do tetra será um só.
Hoje não tem a Voz do Brasil, mas é possível sentir a tensão no ar, à espera da voz que dirá “em Brasília, 17 horas”.
ST!
Já está participando da promoção #PanoramaTetra?
Rodrigo César, o Rods
Panorama Tricolor/ FluNews
@PanoramaTri
Imagem: Rods
Contato: Vitor Fase Mega Master Franklin
5 Comments
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Parabéns pelo texto chefe!
E obrigado pelo: ‘Vitor Fase Mega Master Franklin’
hahahahaha #tamojunto.
É por isso que não consigo entender o estádio vazio tantas vezes. O que tem de gente pelo Brasil que estaria lá se pudesse, nem dá pra contar.
SH, valeu pelos parabéns! Acabou que não consegui combinar com ninguém e vou assistir com meu pai. Se for mesmo o jogo do título preciso decidir onde será a comemoração.
ST
parabens pelo blog
onde verás o jogo?
sudoca ou no maracanã?
Eu fiz o caminho contrário, Rods. E isso é um problema. Mas nos próximos 2 jogos em casa (Cruzeiro e Vasco) estarei lá.
Abraço.
Morar no rio é um privilégio. Torcer pro Flu e pode acompanhar os jogos ao vivo é uma felicidade. Ser tricolor é mais do que torcer por um clube, é experimentar a glória.