Após uma atuação patética, a pior da atual temporada, tomamos uma porrada firme logo de nosso maior rival. Confesso que sequer tive coragem de assistir o segundo tempo do Fla-Flu. A derrota ainda não desceu pela garganta, não apenas pelo resultado, mas pela falta de brios demonstrada em campo.
Chegamos, assim, a uma constatação: derrotar o Atlético-MG, domingo, no Engenhão, é uma questão de honra para o Fluminense. Não apenas pela tabela do Campeonato Brasileiro, mas para que o time resgate a confiança da torcida. Para um prédio subir, demora; para desabar, alguns minutos são suficientes.
Parece que o time viajou um pouco no que diz respeito às suas reais possibilidades. Temos uma equipe mediana, se muito. Para superarmos rivais tecnicamente mais preparados é preciso uma dose extra de entrega, dar 110% em campo. E a história do Fluminense mostra que isso é possível.
As duas pedreiras que teremos pela frente (Galo e Nacional de Montevidéu, este pela Copa Sul-Americana) nos mostrarão do que são feitos os atuais jogadores do Flu. Não coloco a culpa no treinador, seria fácil demais. É preciso ter raça, acreditar até o último minuto. Já vencemos equipes superiores à nossa na atual temporada jogando desta forma.
Os jogos aos quais me referi são fundamentais para a nossa caminhada em 2018. Não podemos fraquejar. Assisti ao último jogo do Atlético, o time mineiro não tem nada demais. Podemos vencer, e temos que acreditar nisso. O Time de Guerreiros precisa entrar em ação.
Nunca é demais lembrar: ano que vem será o último desta administração. Tomara que consigamos sobreviver a ela na Primeira Divisão. E que o próximo presidente do Fluminense saiba, com exatidão, o tamanho do clube. Para que voltemos a viver o tempo de sorrir.
Panorama Tricolor
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