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O Fluminense começou com a frente da área exposta. O meio-campo dava espaços e tinha menos gente. O Bahia foi para o ataque. Airton e Jadson tinham dificuldades para sair com a bola dominada. Os laterais recebiam marcação adiantada e erravam os passes. Sornoza recuava até a intermediária tricolor e arrancava. Matheus Alessandro abria pela ponta esquerda. Dessa forma, levava perigo ao gol de Anderson. O jogo ficou aberto. O Bahia contra-atacava, o Fluminense contra-atacava. O do Fluminense funcionou aos 20’: Matheus Alessandro acreditou, brigou, driblou, rolou para Pedro. O artilheiro virou para o gol e bateu de curva, procurando o ângulo do goleiro do Bahia. Achou. Um golaço. E o Bahia continuou levando perigo, principalmente, quando investia pelo lado de Léo. O excelente Zé Rafael comandava o meio-campo. Aos 27’ quase marcou: mandou no ângulo, mas Júlio César fez um milagre. Excelente primeiro tempo. Dos dois times. A diferença foi Pedro.
O segundo tempo começou com o mesmo formato: o Bahia avançado e o Fluminense tentando os contra-ataques. O ritmo era mais lento. A pressão baiana foi crescendo e o Fluminense não tinha saída de bola. Só dava Bahia. De tanto martelar, o empate chegou aos 37’: num cruzamento da esquerda, Edigar Junio se antecipou e cabeceou para o gol. O empate acabou sendo justo porque o Fluminense não conseguiu reter a bola e organizar seus ataques.
JÚLIO CÉSAR
Fez uma defesa sensacional e dificílima em chute de Zé Rafael. Sem chances no gol.
LÉO
Muitos passes errados no início da transição para o ataque. Sem cobertura, deu espaços na marcação e permitiu que o Bahia chegasse com perigo pelo seu lado. Com Matheus Alessandro auxiliando, dificultou as chegadas do Bahia. Melhorou no apoio depois da metade do primeiro tempo. compensou a limitação com muita luta.
GUM
Começou complicando ao deixar Zé Rafael ganhar na disputa por espaço. Até a marcação à frente da área e pelo lado de Léo não se ajustarem, ficou muito exposto. Terminou o primeiro tempo menos pressionado. Saiu logo no começo do segundo tempo.
IBAÑEZ
Na pressão do Bahia, foi muito exigido pelo alto. Perdeu e ganhou. O problema é que perdeu quando não podia perder. Fez um belo lançamento para Sornoza perder boa chance.
DIGÃO
Com o rápido retorno de Ayrton, não precisou sair muito na marcação. Pelo alto, viu a bola passar algumas vezes. Tem mais qualidade do que os outros zagueiros da era Abel.
AYRTON
Mais solto do que o jogo no Ceará, procurou o ataque e o fundo do campo. Não acertou os cruzamentos. No segundo tempo, ficou atrás.
AIRTON
Alternou bons desarmes com dificuldade em acompanhar a velocidade de Zé Rafael. Foi um leão no segundo tempo para conter a pressão do Bahia.
JADSON
Cresceu de produção como segundo homem de meio-campo. Tem mais qualidades para buscar a bola na defesa do que para jogar mais avançado. Incansável na marcação e na cobertura dos laterais.
SORNOZA
Com o Marcelo Oliveira tem atuado mais solto. Puxou bons contra-ataques e distribuiu a bola com rapidez. Sai machucado.
MARCOS JUNIOR
Poderia ter procurado os lados do campo. Escolheu os setores mais congestionados do campo.
RICHARD
Entrou para reforçar a marcação à frente da zaga. Dificultou a chegada do Bahia pelo mais, mas piorou a saída de bola.
MATHEUS ALESSANDRO
Diante da pressão baiana, era o escape com os dribles. Variava entre partir para o fundo e cortar para o meio. Ótima jogada no gol de Pedro. Menos acionado no segundo tempo.
PEDRO
No primeiro tempo, uma conclusão, um golaço. Na etapa complementar, distribuiu excelentes passes, mas não teve oportunidade de conclusão.
MARCELO OLIVEIRA
Acertou ao recuar Jadson para segundo volante. Melhorou o passe e consertou o posicionamento de Sornoza. Corrigiu a marcação pela direita da defesa ao inverter os lados de Marcos Junior e Matheus Alessandro para auxiliar Léo. Não preparou o time para voltar para o segundo tempo e buscar os contra-ataques. Demorou para colocar o Everaldo.
BAHIA
Excelente atuação de Zé Rafael. O time baiano dominou completamente o segundo tempo.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MauroJacome
O Fluminense corre grande risco de ser rebaixado! Mas não estou dizendo isso pelo futebol apresentado, que é de meio de tabela. Estou falando da arbitragem. Esses safados com bandeirinhas e apitos estão nos roubando de forma confortável e sistematicamente, e ninguém faz nada, nem um pouco de barulho! A Flapress finge que nada acontece, a não ser quando somos supostamente favorecidos, quando fazem questão de transformar a suposta “ajuda” como se fosse um escândalo. Aqueles que deveriam…