Nasci no primeiro dia do nono mês do ano de 1970, às onze horas, na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, localizada no Boulevard 28 de Setembro em Vila Isabel. Quis o destino que eu nascesse neste bairro boêmio, cuja rua principal lembra os antigos boulevards franceses, quando o certo seria eu ter nascido no aristocrático bairro das Laranjeiras, hospedeiro do Fluminense Football Club e sua linda sede social e seu campo de futebol que hoje serve apenas para treinamento.
Mas Deus escreve certo por linhas tortas. Certamente, se nascesse nas Laranjeiras todos exclamariam: “Tinha que ser tricolor mesmo, até nas Laranjeiras nasceu”.
Mas, eu vos digo: “podem continuar exclamando”, pois naquela maternidade em Vila Isabel se deu a primeira relação deste que vos escreve com o amado clube.
Eu explico.
Embora minha mãe, Dona Arly, tricolor desde sempre, fosse assistida durante a gravidez toda pelo Dr. Salim – que não sei por qual motivo, toda vez que toco no nome dele me vem a imagem do Chacrinha – não foi quem fez o parto, apesar de ter sido fundamental para a minha vinda a este belo mundo.
Quem o fez foi uma médica da maternidade, cujo nome não me lembro e não fiz a mínima questão de perguntar à minha mãe, pois isto não tem a menor importância. O fundamental é que esta médica, pasmem, torcia para o Fluminense e ela, propositalmente ou não, fez eu ter o primeiro contato com o amado clube.
Assim que fui para o quarto, esta incrível senhora presenteou a mim e a minha mãe com um escudo do Fluminense para ser bordado onde minha mãe quisesse.
Incrível! Com um dia de vida, eu já tinha tido o primeiro contato com aquele escudo lindo e com as cores verde, branco e grená das quais me orgulho muito e admiro sempre, pelas mãos de quem me trouxe ao mundo. Algum cientista pode explicar. Quem sabe aquelas cores e aquele formato já causaram, naquele momento, impactos na minha embrionária e pobre visão. Quem sabe, ali, mesmo sem estar com meus sentidos em pleno funcionamento, aquele contato não tenha sido o “big bang” da minha paixão pelo Tricolor das Laranjeiras. Talvez sim, talvez não.
Talvez a veia tricolor de minha mãe passara este amor para mim quando da minha vida dentro do útero dela. Vá saber. Paixão não se explica, acontece! O fato é que com um dia de vida, já tinha tido contato com um objeto tricolor vindo de uma pessoa que não era da familia.
Não acredito no acaso. Tenho a certeza de que aquela médica no alto de sua sabedoria e inteligência vaticinou: “Eis que nasce um tricolor de corpo e alma”. E presenteou-me com aquele mimo que tenho guardado até hoje.
Fragmentos do capítulo 1, chamado “A Gênese” do livro “O Fluminense e eu – Memórias de uma vida tricolor” que espero lançar em breve.
Marcus Vinicius Caldeira
Panorama Tricolor/ FluNews
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Contato: Vitor Grande Fase Franklin
Galera do Fluzão, vamos curtir e ajudar o tricolor:
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Nota 1000:
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OFF
A revisão do contrato com a grobo é fundamental realmente, o Fluminense será o líder do ranking da CBF em dezembro, pelo terceiro ano consecutivo chega ao final do Brasileirão disputando o título, com grandes chances de vencer 2, será a quarta participação do clube na Libertadores desde 2008, não pode de forma alguma estar no 3º grupo na divisão de cotas.
Além dessa revisão de contrato, outra se faz necessária, a do fornecedor de material esportivo, que paga atualmente um valor muito aquém do que o Fluminense deveria receber.
O renato abreu ano passado deu uma cotovelada no Rafael Moura que saiu com o rosto cheio de sangue, pierre fez o mesmo em Wellington Nem recentemente, quais foram as punições de renato abreu e pierre pelo stjd? Se o Deco pegar essa pena que estão divulgando, mais uma vez fica provada a falta de credibilidade deste tribunal.
ST*** *
O meu pai ao comprar um exemplar do Manto Sagrado do menor tamanho existente foi perguntado sobre o sexo do bebê. Respondeu que não sabia porque ainda não havia nascido. Sou de 1964.
Marcus, boa sorte e não desista do projeto, uma página por dia, e em seis meses sua obra estará pronta! Você é então como nosso Preguinho, que a propósito, estamos muito perto de conseguir realizar o sonho de homenageá-lo com a publicação de nosso livro: “Eu não sabia falar direito e o Fluminense já estava em minha alma, em meu coração e em meu corpo”, João Coelho Netto.
STT (Saudações tetra-Tricolores). Waldir Barbosa Junior
Valeu, Andel! Tem cada história para contar!
Paulo comenta: não tenho a menor dúvida de que, com base nesta amostra, o livro será um sucesso!