Vencendo o Atlético Paranaense no próximo domingo, naquele horário de matar, o Fluminense volta a brigar na parte de cima da tabela. Num campeonato onde quase todo mundo é japonês, quem se aplicar e tiver mais energia nos 90 minutos estará entre os maiores pontuadores.
Ainda que a derrota para o Botafogo tenha sido muito injusta (e também com bobeiras nossas), ficou o clima positivo do campo: o Flu brigou, lutou, atacou, pressionou e, se tivesse conclusões melhores – sem o Jefferson de goleiro -, poderia perfeitamente ter empatado ou vencido o Clássico Vovô. Fomos muito superiores.
Há muito tempo não vivemos duas semanas de quase paz: a vitória em Salvador, a batalha na altitude e, apesar do resultado do clássico, vimos o Fluminense como ele tem que ser, independentemente de dinheiro ou escalação: grande, pra cima, ousado, valente, Fazendo jus à sua tradição de coletividade, de sentido de equipe. O assunto voltou a ser o Fluminense e não a eterna luta política do clube.
É claro que, se tivéssemos grana para contratações, o patamar seria outro. Imagine um meia de velocidade e força alternando com o Sornoza, ou um atacante matador, demolidor, atazanando as defesas e tabelando com Pedro, hein? Sonhar não custa nada, mas vamos em frente.
O principal: sentir que, apesar dos inúmeros problemas extracampo, dentro das quatro linhas o Fluminense está sendo honrado por seus jogadores, que passam por cima de todas as limitações pessoais para o máximo dos onze.
Se é o que podemos ter, que seja a mil por hora, na pressão. É bem melhor ver gente com vontade, com disposição e atitude do que velhos grandes nomes entediados.
Que assim continue, e espante os maus agouros de vez. Ninguém está falando de título, nem de G4, mas de um time de pegada, de vontade, ignorando os diagnósticos de pré-rebaixamento. De dignidade.
Perseveremos, pois.
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Outro dia alguém cochichou sobre o Orejuela, ou ele mesmo, tentando a cavadinha.
Se tiver aprendido a lição, parado de sacanagem e se dedicar como o time atual faz, acho um reforçaço havendo a hipótese de retorno, por menor que seja. Mas somente nestas condições, sem abrir mão de um milímetro.
De resto, joga como poucos: cabeça erguida, precisão no passe, desarmes.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#JuntosPeloFlu
Imagem: rap
Também sinto que é por aí. Há uma clara evolução. Abel fez um time começando do zero. No brasileirão tem uns 15 times no mesmo nível e ainda um ou outro grande que vacila. Portanto, estamos no bolo. Me preocupam mesmo as contusões previstas num campeonato longo. E aí, com possíveis ausências de 3 ou 4 titulares, pode ficar feio como no ano passado naquele período de contusões e queda.
Abraço
Bom dia Paulo,
Varias vezes repeti nas colunas do Panorama que o nosso time estava em evolução, pois ela esta ai, com clareza cristalina.
Agora lhe digo que sim, vejo o nosso Fluzao no G4, e mais disputando o titulo.
Basta para isso, nao perdermos os nossos principais jogadores na janela e quem sabe as duas famosas contratações que faltam para o meio e ataque.
Quanto às “limitações” dos nossos jogadores as vejo desaparecendo em compasso com a evolução do time.
Nâo se paga pra sonhar!
ST