MASSA, A SUA VOZ – RÁDIO 10 NO ESPORTE
O primeiro tempo do Fluminense foi muito ruim. O São Paulo tomou conta do jogo. Aos 22’, o time paulista concluiu três vezes dentro da área e abriu o placar. A defesa tricolor perdeu todas as disputas pelo alto. A bola não parava nos pés do Fluminense, por isso, só conseguiu chegar com perigo aos 41’, numa ótima jogada de Leo e concluída, de cabeça, por Marcos Junior. Até o final do primeiro tempo, o Fluminense pressionou em busca do empate, mas ficou no 1 x 0 para o São Paulo.
Com Matheus Alessandro no lugar de Frazan, Abel trocou o 3-5-2 para o 4-3-3 e mandou seu time para o ataque. Esquentou e virou um jogão. A partir dos 30’, o jogo foi emocionante. Ataques de lado a lado, uma sequência de bolas na trave levantou as torcidas: primeiro Léo, depois Evertou e, por fim, Robinho. Em meio à loucura em que se transformou o jogo, Pedro cabeceou, no ângulo, em cruzamento de Robinho. Após o apito final, os jogadores do Fluminense e do São Paulo caíram no chão, extenuados. Parabéns à entrega da rapaziada. Mesmo com o empate, a torcida saiu contente.
JÚLIO CÉSAR
Fez um milagre no lance do gol, defendeu na segunda conclusão, mas deu azar porque a bola foi na trave e voltou para Militão, enquanto ainda estava no chão. No geral, pouco pegou na bola.
RENATO CHAVES
Perdeu algumas disputas na velocidade. De resto, jogou o seu feijão-com-arroz.
GUM
No gol do São Paulo, perdeu no alto para Bruno Alves no primeiro lance e largou a marcação para as conclusões de Diego Alves e Eder Militão. No segundo tempo, com o fim do 3-5-2 ficou mais exposto e teve que cobrir os avanços de Ayrton.
FRAZAN
Errou uma bola aos 11’1T que levou perigo ao gol de Júlio César. Foi sacado para aumentar o poder ofensivo.
MATHEUS ALESSANDRO
Entrou na sua melhor característica: incendiar o jogo. E colocou intensidade no time. Revezou com Pablo Dyego e Robinho nos contra-ataques.
LÉO
Ótima jogada no fim do primeiro tempo que terminou com cruzamento para Marcos Junior finalizar de cabeça. Com a entrada de Matheus Alessandro, foi para cima de Régis. Quase fez um golaço do meio da rua. Deu azar e a bola foi na trave. Deve ter colocado uma interrogação na cabeça de Abel.
RICHARD
Foi um leão na marcação sobre o rápido time paulista. Marcou por toda a intermediária defensiva do Fluminense.
JADSON
Tem jogado um futebol muito insosso. Faltou encostar mais no Sornoza para envolver o meio-campo defensivo do São Paulo.
PABLO DYEGO
Tem que controlar a ansiedade. É muito veloz, forte, mas lhe falta calma para decidir entre passar ou encarar o marcador. Assim, desperdiça bons contra-ataques.
SORNOZA
Sumido no primeiro tempo, cresceu na etapa complementar. Procurou a bola e organizou os ataques a partir da intermediária do São Paulo.
AYRTON
Aquém de outras jornadas. Diego Aguirre eliminou a possibilidade tricolor de atacar. Ainda teve muitas dificuldades com os contra-ataques do adversário.
MARCOS JUNIOR
Correu, brigou, mas chegou pouco na área. Poderia ter saído bem antes.
ROBINHO
Melhor do que nas outras vezes em que entrou: mandou uma bola na trave e deu a assistência para Pedro empatar. Teve uma boa bola para virar o placar, mas concluiu nas nuvens.
PEDRO
Participou pouco do jogo, mas fez o que devia ter feito: gol. Aliás, um golaço de cabeça. No ângulo.
ABEL
Seu time foi dominado no primeiro tempo. Ao mudar o esquema, o Fluminense cresceu e se impôs. Léo foi bem e pode ganhar a vaga na lateral direita nas próximas partidas.
ARBITRAGEM
Horrorosa. Muito parcial pró-São Paulo. Lances de cartão para Petros e Everton passaram batidos. Um pênalti, toque na mão, não foi marcado.
Panorama Tricolor
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Imagem: jam