Derrapando (por Daniele Brandão)

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Retorno completamente perdida. Mesmo assim trago a minha verdade, que não é absoluta nem tem pretensão de ser: ingratidão é tudo de ruim.

Não sei se existe uma forma correta de agradecer pelo que os outros fazem por nós, ainda mais nestes tempos difíceis de puxassaquismo ilimitado e favorecimentos escusos. No entanto, antes de seguir o baile, preciso dizer algumas coisas.

Acho elegante cortar laços com as pessoas com um mínimo de respeito. Serviços prestados, tempo e saúde gastos… Vestir a camisa – seja no sentido figurado, literalmente e até com um pouco de dramaticidade – é uma atitude carregada de sentimentos.

Mas, quando o dispensado perde a importância, reconhecer que ela houve um dia não faz mal. E isso não se faz com vultosas homenagens em um futuro distante apenas; um ato simples, no agora, basta. Um ato simples como chamar para conversar antes do fim.

E acho mais elegante ainda sair pela porta da frente – não pelos fundos, ou pior, por uma fresta na parede. Ter justificativas plausíveis para encerrar um compromisso é de muito bom tom.

Agir com hombridade faz uma diferença danada.

Não quero jogar pedras em ninguém, apesar de estar um tanto chateada com tudo isso. (E quem não está?) Logo eu, que tentei entrar na vibe “não me importo”…

Da raivinha fugaz à mágoa profunda, situações que talvez pudessem ter sido evitadas. Foi todo mundo errado… Possivelmente, eu também.

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Fico outra vez na expectativa de mudanças urgentes e racionais, de preferência. Tomara que as derrapadas comecem a servir de impulso na estrada para o Fluminense, E logo.

Não dá mais para cantar pneu à toa.

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Mais abalada do que nunca, aqui estou eu. Também derrapando e cada vez com mais dificuldade de seguir na pista.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @FluminenseDNL

#JuntosPeloFlu

Imagem: steely dan