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Devo confessar a vocês que crescer e virar adulta me assustou de montão.
No último domingo, acordei com a notícia da ida de mais um guerreiro para alegrar a torcida do Flu em outro plano.
Me indaguei: quem somos? O que fazemos aqui? Pois é.
Eu, Babi, creio que nada que vivemos aqui seja em vão, embora este guerreiro não fosse um grande amigo, com convivência em bancada, deixou muitos órfãos por aqui, e, pessoas ruins não deixam amigos tão desolados.
Enfim, eu convivi com pessoas tão maravilhosas e que simplesmente se foram tão precocemente.
A Fernandinha, do sorriso contagiante; o Tato do abraço acolhedor e tão cheio de histórias; o Chupeta, que era de um coração maravilhoso, que sempre me chamava de Bárbara para me irritar.
O que eles tinham em comum?
Foi o Fluminense que me deu a oportunidade de conhecê-los.
Eles viveram amando as três cores, pularam, gritaram, e tiveram aquele mix de sentimentos que citei na semana passada. Foram pessoas que fizeram parte da história do Fluminense e simplesmente não estão mais aqui… em corpo!
Somos o que construímos nesse mundo. Um dia todos nós vamos, e deixaremos aqui o que plantamos. Boas pessoas deixam amigos, amores, deixam sorrisos em nossos rostos ao nos lembrarmos dos bons momentos. Lembro-me de Fernandinha falando: “cuida dela, hein!” pro meu noivo e dizendo que fazíamos um casal lindo. Lembro-me de Tato nas caravanas fazendo a felicidade da garotada com suas inúmeras tiradas engraçadas. Lembro-me do abraço do Chupeta, e quando ele dizia… “Aii Bárbara, só tu mesmo!”.
Gostaria, um dia, de contar ao Fluminense que pessoas tão deslumbrantes viveram por ele. E que nesse ano que iniciará (2018) precisamos da força dessas pessoas, e do grito das que estão aqui, por elas… pelos que se foram e levam pela eternidade o nome do nosso tricolor… na alma!
Meus sentimentos aos amigos e familiares do Maurício Lima.
Aos leitores do PANORAMA, desejo boas festas e tudo de melhor em 2018!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#JuntosPeloFlu
Imagem: bab