Ceifamos nossa primeira vítima de seis pontos neste Brasileirão. Ainda que o adversário tivesse as características de um Fluminense de 2015, com treinador inexperiente no futebol profissional e com toda a cara de quem não dura no cargo, jogadores caros e ineficientes… Mas isso é outro papo e não é problema nosso. Pelo menos, não mais. Nossa vitória foi heroica e com os contornos de um episódio a ser contado aos mais novos no futuro.
Não há como passar batido pelo reencontro da torcida com o ex-camisa 9. É verdade que já havia acontecido ainda no ano passado, poucos meses após sua saída. Mas, desta vez, foi no palco onde ele fez e refez seu nome com a nossa camisa e hoje está gravado na história do Maracanã graças ao Fluminense. O embate teve uma pitada mais que especial: as arquibancadas, ainda que minguadas, em estado de graça com nosso atual centroavante, que, de quebra, é o artilheiro do campeonato. E, claro, saímos com a vitória, que é o mais importante.
A propósito, uma vitória de 2 a 1 sobre o Atlético Mineiro, numa noite chuvosa no Maracanã, com público em torno de 10 mil… Isso te lembra o que? Pois é. Claro que o nosso momento, oito anos depois, é muito melhor. Temos pontuação de G6 e nosso objetivo para o Brasileiro tem que ser esse mesmo. Mas, de qualquer modo, sou supersticioso como o Abel e enxergo um prenúncio de uma arrancada. Daremos o troco no Vasco e na LDU logo, logo. Com ou sem título, tenho confiança na nossa volta à Libertadores, para buscarmos, 10 anos depois daquela final, a conquista que nos foi tirada.
Com o retorno do Sornoza e a chegada do Robinho, ganhamos opções ofensivas importantíssimas e que podem municiar nosso artilheiro ou deixar suas marcas nas redes adversárias. Agregando a pontuação de agora ao momento positivo e à invencibilidade, podemos mirar mais alto. Seja pela conquista da Sul-Americana ou por uma vaga na Libertadores pela liga nacional. Avante!
Panorama Tricolor
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Imagem: cale