Desta vez foi sem sustos para o Fluminense. Com o dever de caso bem executado, garantimos nossa vaga para a próxima fase.
Claro que futebol e fato consumado não combinam, mas jogando o básico, administrando a partida e não acontecendo nenhuma anormalidade, era quase certa a nossa classificação.
Nem mesmo a pressão ensaiada pelo time equatoriano e o gol no início do primeiro tempo chegaram a abalar. Sem a pressão que normalmente acontece nos jogos fora do Brasil neste tipo de competição – o estádio estava praticamente vazio – o Fluminense foi “cozinhando” o jogo na primeira etapa. O gol de Henrique Dourado – artilheiro da competição até o momento – fez murchar o ímpeto do adversário. Missão quase cumprida.
Veio o segundo tempo e o Fluminense administrou melhor a partida, inclusive chegando algumas vezes ao ataque. Em uma delas, Marlon Freitas recebeu livre e, mesmo chutando fraco, marca o segundo gol do Tricolor, praticamente selando o destino da partida. Com o passar do tempo, a Universidade de Quito foi se conformando com o resultado. Fim de jogo, Fluminense classificado.
Mesmo enfrentando um adversário modesto, a classificação foi muito importante. A temida altitude desta vez não se fez valer. Nem no físico, nem no psicológico. E é bom que não afete, pois ela se fará presente outra vez seja qual for o resultado do jogo entre LDU e Bolívar. Pode vir a ser um estorvo, mas também pode ser a chance de se espantar de vez este fantasma.
Tivemos a discreta estreia de Marlon, que teve pouco tempo para mostrar alguma coisa. Serviu como batismo, já que deverá ser titular já na próxima partida, pois Leo está suspenso.
Vale ressaltar também a boa participação de Richarlison, um tanque em campo. Nenhum jogador machucado, isto é bom.
Final de semana, mais um desafio, desta vez pelo difícil Campeonato Brasileiro.
Que o retorno seja tranquilo. O Fluminense está vivo, vivo.
Panorama Tricolor
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Imagem: bit