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No último domingo, vimos a pior exibição do Fluminense em 2017. Nosso time foi facilmente envolvido pelo adversário e teve sorte ao não sair com um revés ainda maior – embora tenha tido azar ao sofrer o único gol da partida em uma falha individual grotesca.
Como ponto positivo, tivemos Cavalieri, Henrique, Orejuela e Wendel. Não brilharam, mas fizeram uma partida sólida. Especificamente nas jogadas aéreas na defesa, Renato Chaves foi muito bem. As bolas alçadas não foram o Deus-nos-acuda que vinham sendo. Todavia, falhou num lance capital que pode nos custar o título.
Lucas não teve ao seu lado um Wellington inspirado. Sabemos bem que, quando isso acontece, é mágico. Mas estivemos longe disso. O camisa 11, desta vez, estava bem marcado. Richarlison levou menos perigo que poderia. Sornoza estava sofrível nas bolas paradas. Dourado pouco produziu. Léo foi ligeiramente abaixo da média de suas atuações.
Até o “pai” Abel foi mal. Destaco a entrada do Pedro para jogar ao lado do outro centroavante. Pode ter sido uma aposta em cruzamentos pelo alto, mas que falhou redondamente. Sem Richarlison e Wellington, perdemos nossas válvulas de escape e todo o poder dos contra-ataques, nossa arma mortífera. Apesar da velocidade de Marcos Jr, lhe falta a inteligência daquele em cujo lugar entrou.
Não sou de exaltar rival, mas temos que reconhecer que eles foram superiores técnica e taticamente. Sendo assim, cabe ao Abelão encontrar a melhor maneira de surpreender o oponente. Em uma semana, tenho certeza que o maior campeão carioca do século XXI conseguirá pensar em uma saída.
E, bom, alguém aqui já viu neste ano Wellington, Richarlison e Sornoza jogarem mal ao mesmo tempo duas vezes seguidas? Eu nunca.
A História mostra que o Fluminense vai muito melhor quando tem descrédito. Quando me deparei, na segunda, com uma manchete dizendo que o clube de regatas estava “com a mão na taça”, sorri de orelha a orelha. É desse jeito que eu gosto. Poucas vezes me vi tão confiante em uma vitória como agora.
Tricolores, guardem: o dia 7 de maio de 2017 será eterno. Essa taça vai repousar em Laranjeiras. Para sempre.
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Imagem: leca