Pois é, tricolores, em menos de uma semana fomos derrotados duplamente pela arbitragem. Se no clássico de domingo passado o Botafogo teve legitimado um gol com cinco jogadores impedidos, quarta-feira, contra o Goiás, pela Copa do Brasil, foi um pênalti inventado que determinou o insucesso do Fluminense.
O atacante Aylon, do Goiás, após a partida, deu a seguinte declaração: “Vi ele (Renato Chaves) apontando para mim. Devia estar jogando a culpa para o meu lado, mas tivemos o mérito. Buscamos desde a expulsão do Cavalieri. Ali é um lance rápido. Eu dominei a bola. Sabia que ele iria vir para dividir. Ele até parou, tirou o pé, mas tocou, bateu. Vocês vão ver no lance que bateu na minha panturrilha, na minha canela. Pô, eu me joguei. A gente estava precisando da vitória. Graças a Deus, o juiz deu o pênalti e conseguimos virar o jogo.”
Após a declaração do atacante, creio que nada mais resta a comentar sobre a jogada. A não ser ressaltar o nome do árbitro, Marcelo Aparecido de Souza, de São Paulo. E não foi essa a sua única interferência no resultado. A expulsão de Diego Cavalieri, ainda no primeiro tempo, foi outra aberração. Mas, neste caso, considero que nosso goleiro também errou, pois não tinha nada que sair naquela bola. Todos nós sabemos que Cavalieri, quando tem que trabalhar com os pés, deixa muito, muitíssimo a desejar.
O que não entendi realmente foi a opção de Abel por sacar Sornoza para a entrada do goleiro Júlio César. Após o jogo, o treinador disse que o equatoriano não estava bem, errando muitos passes. Contudo, com sua saída, o Goiás ganhou o meio-campo, pois Marcos Júnior não tem o traquejo necessário para compor o setor de criação. Sou fã do Abelão, mas essa, realmente, eu não entendi.
Que tudo o que sofremos no Serra Dourada nos sirva de lição. A perda da invencibilidade dos titulares tricolores no ano deve servir como aprendizado. Não tenho dúvidas de que venceremos no Maracanã e nos classificaremos. Mas que teremos que despender um esforço maior do que o previsto, teremos. No fim de semana seguinte, enfrentaremos o Vasco pela semifinal do Carioca. Pelo menos, neste clássico, teremos a vantagem do empate (os vascaínos não atuarão no meio da semana).
Volto a citar as palavras de meu saudoso pai: são as derrotas que fazem a grandeza das vitórias. Que o Fluminense leve isso ao pé da letra e não se deixe abalar nem mesmo pelos recorrentes erros de arbitragem. Brilho nos olhos, fibra de campeão, é isso que queremos.
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Com a lesão de Henrique Dourado, chegou a hora de Pedro mostrar que está pronto para retribuir tudo o que esperamos dele. É momento de separar os homens dos meninos. E eu faço fé no nosso jovem goleador.
Panorama Tricolor
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