O Fluminense terá o jogo mais importante do ano até agora nesta quarta-feira (5), já que a Sul-Americana é o campeonato que é tido como maior prioridade do Tricolor em 2017.
De todos em disputa até dezembro, é o único troféu que nunca levamos para Laranjeiras. Além de se tratar de uma conquista continental, abre portas para outras disputas internacionais: vaga na fase de grupos da Libertadores, Recopa Sul-Americana, Copa Suruga Bank e Supercopa Euro-Americana.
A expectativa não é de um Maracanã lotado, mas também estará longe de vazio. Até segunda-feira, a parcial era de 21 mil entradas vendidas, com direito a setor Sul com a carga de ingressos esgotada. Sentirei falta do pó-de-arroz, mas a festa será bonita mesmo assim.
O Liverpool, que não conta com Philippe Coutinho nem Roberto Firmino, tampouco veste vermelho, vem de uma campanha bastante fraca no campeonato uruguaio, ocupando a antepenúltima posição no Apertura – era o lanterna até sábado, quando conquistou sua primeira vitória na temporada.
Os negriazules venceram, em casa, o Fenix por 2 a 1. Ambos os clubes só possuem conquistas de segunda divisão para baixo em seus quadros. De resto, três empates e cinco derrotas nas oito rodadas anteriores.
Não é um adversário que assusta. Acho até que tem espaço para uma goleada que nos permita, de certa forma, antecipar a classificação e poder focar na disputa contra o Goiás na Copa do Brasil e nas finais do Carioca.
Venceremos! Resta saber de quanto.
PS: Nesta terça-feira (4), o Sport Club Internacional, de Porto Alegre, comemorou seu aniversário de 108 anos no tribunal, no julgamento do caso Victor Ramos, cuja audiência foi suspensa após cinco horas de sessão na Corte Arbitral do Esporte (CAS). Em março, o STJD já afirmou que o clube gaúcho fraudou documentos do processo. Abri as manchetes esperando indignação dos jornalistas, mas me deparo com “busca por direitos”.
Na TV, um dia antes, em um canal por assinatura, enquanto a voz ao fundo pronunciava “o clube entrará com recurso pela escalação irregular de Victor Ramos, do Vitória”, imagens do jogador em uma partida contra o… Fluminense.
Quando se fala do Internacional, nada de tapetão nem virada de mesa. Ambas expressões repetidas à exaustão no final de 2013 e que culminaram em agressões a quem vestisse camisa do Tricolor nas ruas.
Parece que se trata de uma manobra orquestrada para difamar o Fluminense. Logo esta instituição, que não infringiu nenhuma regra, nunca entrou com recurso algum, muito menos fraudou documentos e foi o único do país a devolver um título ao detectar que havia escalado um jogador irregular, em 1927.
Lamento, portanto, a postura passiva do então presidente Peter Siemsen há três anos. Igualmente, repudio o comportamento do então advogado do clube, Mário Bittencourt, que, ao buscar holofotes, expôs a instituição de forma desnecessária e foi quem mais ganhou com a história toda: o Brasil passou a conhecer o “Advogado do Fluminense”.
Foram meses terríveis aos tricolores, desde a campanha pífia ao completo e injusto achincalhamento em cadeia nacional.
Panorama Tricolor
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Imagem: lecap