E o médico ainda pede eletrocardiograma e ecocardiograma pra saber se está tudo bem. Logo eu, torcedora do Fluminense, acostumada a ter um mini-infarto na maioria dos jogos.
Este 2017 parece mesmo que veio ser um ano azul, aliás… verde, branco e grená. Ano em que até os sustos se transformam e no final dá tudo certo. Embora o primeiro tempo morto no jogo do fim de semana passada e quase um mole no de quarta feira, seja o time titular ou reserva, depois de tanto tempo, sentimos confiança em qualquer que seja.
Segundo tempo perigoso contra o Criciúma. A zaga que, por alguns minutos, deu aquela desritmada nos meus batimentos cardíacos e me fez suar mais que tampa de marmita! No final, o Fluminense mostrou sua grandeza e saiu com a vitória.
E ainda nos dizem pra não sonhar…
A fase está tão boa que nos sobra espaço até para direcionar a atenção também às perolas, como a do vovô tricolor fujão (já virou nosso xodó) na final do Fla x Flu. Mas quem nunca fez uma loucura sequer pelo Fluminense? De cara já me lembro dos meus dois primeiros anos indo escondida aos jogos do Tricolor (ainda vou precisar me explicar) – foi assim que comecei a vida de arquibancada.
Enquanto algumas meninas mentiam para ir à casa de namorados, baladas etc, eu só queria saber de estádio. E lá se vão quase dez anos da mentirinha que hoje é motivo de honra, o de poder levar para frente esse amor incondicional.
Quantas histórias mais não deve haver em 115 anos de estrada?
E há quem diga que é “só” futebol.
Tão bom quanto os ventos a nosso favor é poder também ver o Flamengo fazendo vergonha e o Vasco achando que estádio ganha jogo (desculpa, Zé! rs)
Começamos esta temporada com a Taça Guanabara indo para as Laranjeiras e, junto com ela, vem o sonho de poder conquistar outras mais. O ano só está começando, mas de longe vem aquela esperança sincera de que ainda gritaremos tantas outras vezes “É campeão”!
Avante, Fluminense.
Panorama Tricolor
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Imagem: fin
Sucinta e maravilhosa coluna! Parabéns como sempre! bjs