Críticas x apoio (por Bruno Faraj)

 

Tricolores de coração,

Na semana que completamos 60 anos do nosso título de Campeão Mundial em 1952, tivemos também o lançamento do belíssimo uniforme cinza e branco que relembra o primeiro manto utilizado por guerreiros do passado. Nessa mesma semana, tivemos dois jogos duríssimos e um deles foi capaz de criar duvidas sobre o trabalho do nosso bom Abel Braga. Já ouvi duras criticas por parte de amigos ao nosso treinador que, dizem eles, é retranqueiro. Vamos lá, vocês meus amigos, preferem quem no comando do Fluminense: papai Joel, Renê Simões, Falcão, Gerson (ou me digam outro)? Não vejo ninguém no mercado capaz de segurar a pressão do dia a dia tricolor e dessa torcida que, às vezes exagera nas considerações. Concordo que defendemos demasiadamente contra o Grêmio e pouco vi o Flu chegar ao ataque, mas criticar somente não é o mais interessante, vide a boa partida de ontem contra o Atlético que, se não terminou em vitória, foi por outros fatores que não a competência em campo. Digo isso porque nós como torcedores também temos nossa participação na campanha.Conversando com um amigo mais exaltado, eu disse a ele que, um dia, obviamente perderíamos a invencibilidade; vejo como natural perder num campeonato onde ninguém é capaz de vencer de forma invicta. Alguém tem dúvida de que o Brasileirão é de fato o torneio mais difícil do mundo – e que, além de tudo, tem trinta e oito longas e cansativas rodadas a serem disputadas? Perder para um time como o do Grêmio em seus domínios é totalmente aceitável. É nosso freguês e continuara sendo, porém levou a melhor dessa vez. Ontem, contra o Atlético-MG, a postura do nosso técnico e dos guerreiros foi outra; jogamos com aplicação, poderíamos ter marcado e, por sinal, marcamos – o auxiliar é que não deixou valer.

Continuarei insistindo em acreditar nesses caras e gostaria que a maioria compartilhasse desse pensamento, pois assim passaremos confiança e apoio verdadeiro aos que entrarão em campo com o atual manto nos próximos jogos. Inspirados nos guerreiros de 1952, vestidos de cinza e branco ou mesmo com o tricolor, nosso time continua com tudo na briga pelo título mesmo depois do empate com o Galo. Eu sempre acredito.

Vamos com tudo, Fluzão!

Bruno Faraj

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