1.
O futebol brasileiro infelizmente acaba 2016 de forma trágica, triste, melancólica, com o acidente com o avião que transportava a equipe da Chapecoense rumo à final da Copa Sul-Americana. Um tragédia de proporção estratosférica que matou praticamente um time inteiro de futebol, alguns jornalistas, a maioria dos tripulantes e o genial ex-jogador Mário Sérgio – que atuou pelo time da Máquina Tricolor – hoje em dia era comentarista da Fox Sports. Um total de 75 mortos.
Ex-Flu, também estava Lucas Gomes, que passou por aqui recentemente, e também faleceu.
A dor não é só dos familiares de todas essas vítimas, mas de todo o futebol brasileiro. Não há como ficar alheio a este acontecimento.
No mundo online de hoje, vemos mensagens de solidariedade de atletas, clubes e associações de futebol do mundo inteiro. Não há como ser diferente. Times brasileiros estão cancelando seus treinos hoje, a final da Copa do Brasil poderá ser adiada para semana que vem.
O Atlético Nacional estuda solicitar à Copa Sul-Americana que a Chapecoense seja considerada a campeã do torneio, em um gesto de gigantismo extremo do clube.
A dor é de todos.
A vida, um sopro
2.
No Fluminense, tivemos a realização das eleições, no sábado, com vitória da chapa Abad/Cacá Cardoso com 50,3% dos votos válidos.
Ou seja, mais que a soma dos votos de Mário Bittencourt e Celso Barros juntos. Isso dá total legitimidade ao mandato naquela que foi a maior eleição da história do Fluminense, a primeira com o voto do Sócio Torcedor, a pioneira em uso de urnas eletrônicas do TRE.
O resultado final da eleição foi:
Pedro Abad – 2.126 votos
Mário Bittencourt – 1.442 votos
Celso Barros – 651 votos
O maior vitorioso foi a democracia no Fluminense.
Parabéns a todos que exerceram a cidadania tricolor.
3.
Trabalhei muito neste pleito como um dos coordenadores de campanha de Pedro Abad porque acredito que esse projeto de reestruturação do clube iniciado por Peter Siemsen é fundamental para o presente e futuro.
Mas, também, porque acredito que ele e a equipe em torno do novo presidente vão finalmente profissionalizar o futebol do Fluminense, refazer esse elenco (missão árdua) e, como consequência, armar times que disputem títulos todo ano.
O Fluminense nasceu para ter times fortes, para o alto astral entre torcida e time, não para esse baixo que foi nestes últimos dois meses, com um time se arrastando em campo.
Espero uma equipe forte, intensa, que dispute cada espaço do campo e a bola como se fossem a sua vida e que tenham capacidade técnica para o jogo.
O resto é consequência.
Fim.
Findado o pleito eleitoral no Fluminense, que a paz volte a reinar.
A eleição foi intensa. Tricolor discutiu com tricolor. Candidato encarando e xingando tricolor. Tricolores da candidatura derrotada xingando Celso Barros, a Flusócio e Peter Siemsen, mostrando que este não estavam amadurecidos para chegarem ao poder no Fluminense.
Mas tudo isso é passado.
Agora o Fluminense é um só.
Que cessem as baixarias. Criticar, sempre. A crítica é importante, se for construtiva.
Parabéns ao MR21, 2050 e Esperança Tricolor, que deixaram as diferenças de lado e vieram para dentro da gestão. Gesto gigante, de quem quer somar e não dividir.
Parabéns à Flusócio que, mesmo sendo muito criticada por estes, não só aceitou a vinda destes como os recebeu com entusiasmo.
Assim deve ser o Fluminense. Muita gente somando.
O Fluminense somos todos nós.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Imagem: mvc