É hora de guerrear (por Paulo Rocha)

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Embora o ar que se respira nas Laranjeiras seja puramente político, não vou ficar aqui analisando quem será o melhor presidente para o Fluminense. Tenho minha opinião e ela sempre se faz presente nas entrelinhas de cada uma das colunas que escrevo. Contudo, o que realmente interessa neste momento é que precisamos vencer o Atlético-PR para manter viva nossa esperança na conquista de uma vaga na Taça Libertadores de 2017.

Meu amigo Marcão terá trabalho para levantar o astral da equipe. Quando um time de futebol se acostuma a perder, é difícil tirá-lo dessa macabra letargia. A sorte, fator importante quando aliada à competência, não acompanha os perdedores. O Fluminense, porém, não é um perdedor; ao contrário, é um gigante que se alimenta de triunfos. E está com fome.

Estou de pleno acordo com o fato de que é preciso misturar, neste momento, jogadores identificados com nossas cores aos meninos da base. Sim, quero Cavalieri, Marquinho e Magno Alves entre os titulares. Parece que Marcão também quer, vamos esperar para ver.

Uma coisa, pelo menos, é certa: teremos vibração e ousadia a beira das quatro linhas, ao contrário do marasmo que podíamos observar nos jogos recentes. A resposta dos que estarão em campo será outra, podem ter certeza.

Nosso time não é inferior aos quatro que iremos enfrentar nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro.  Se jogarmos com um mínimo de organização e muita garra, podemos vencer a todos. E é justamente essa garra que a torcida espera presenciar no Maracanã. Ver mais uma vez o Time de Guerreiros que vendia caro cada disputa de bola, cada dividida, cada cruzamento, seja para defender ou atacar.

Sem essa de que o técnico do adversário é experiente e que está preparando uma armadilha para nós. Temos que entrar “engolindo” os caras, mostrando quem manda naquele lugar, qual é o time grande e qual é o médio. Vamos para cima, Fluzão. A hora é essa.

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Nosso clube vive dificuldade, em razão do preocupante momento econômico, para obter um patrocínio master condizente com o valor de sua marca. Como poderia então sonhar em construir um estádio que custaria, na melhor das hipóteses, uns R$ 400 milhões? Se isso acontecesse, teríamos de conviver quantos anos com times medíocres como o que o responsável pela montagem do elenco formou para esta temporada?

O meu Fluminense, o Fluminense do meu pai, que aprendi a amar, joga no Maracanã.Que consigamos um bom acordo com os responsáveis pela administração do estádio  não deixemos morrer a magia deste verdadeiro campo dos sonhos.

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