Tesão é fundamental (por Paulo Rocha)

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A demissão de Levir Culpi, apesar da forma como foi conduzida, pode representar uma injeção de ânimo para o Fluminense na reta final do Campeonato Brasileiro. O treinador, que é competente, perdeu o tesão de trabalhar com esse grupo. Estava desgastado. E as derrotas foram um simples reflexo desta falta de tesão.

Concordo, foi de forma eleitoreira, para agradar a grande parte da torcida que não aguentava mais o treinador – lembrem-se de que os sócios torcedores agora votam no pleito presidencial. Nem dá para culpar Levir: ele sabia que, fosse quem fosse eleito, não ficaria no comando da equipe em 2017. Para que mantê-lo então?

Só espero que, seja qual for o presidente eleito no próximo dia 26, a escolha do técnico seja acertada. E que ele, chegando às Laranjeiras, ou melhor, ao CT da Barra, faça uma limpeza nesse lixo que a atual administração trouxe. A primeira medida, contudo, seria mandar embora o cara que negociou a vinda destes “reforços” ridículos.

Como a rodada, incrivelmente, ajudou e Atlético-MG e Grêmio, que decidem a Copa do Brasil, acenam com a possibilidade de o G6 virar G7, eu ainda acredito na vaga. Dos quatro jogos restantes, dois em casa (Atlético Paranaense e Internacional) e dois fora (Ponte Preta e Figueirense), temos que vencer três e empatar um.

Vamos ver se Marcão consegue mexer com os brios dos jogadores. Dar segurança à defesa e um mínimo de organização do meio para a frente. Oferecer chance aos que estavam desmotivados; nessas horas, alguns deles podem se mostrar muito úteis. Pedro é um bom exemplo. É preciso colocar para jogar este jovem e promissor atacante.

Num momento em que as soluções caseiras estão se mostrando as melhores para os clubes do Rio na Série A (Zé Ricardo no Flamengo, Jair Ventura no Botafogo) torço para que Marcão dê certo. É um cara do bem, trabalhador e conhece bem a grandeza do Fluminense.

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Eu sei que ele saiu de forma errada do Fluminense. Mas era garoto e foi mal orientado pelo empresário. Agora, vendo Marinho, do Vitória, jogar, não há como esconder o meu desejo de vê-lo novamente vestindo a camisa tricolor. É maluco, mas é um craque.

Panorama Tricolor   

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