O Fluminense é pioneiro mais uma vez. Até dezembro deve concretizar a compra de 77% do clube eslovaco STK Samorin, atualmente na 2ª. divisão daquele país. Será a mais ousada tentativa de integração entre um clube brasileiro e um europeu e que precisará ser aprovada pelo Conselho Deliberativo do Flu.
Já há entre os clubes um acordo de cooperação em que o Fluminense cedeu cinco jogadores e um auxiliar técnico ao clube eslovaco na última temporada, quando ainda disputava a 3ª. divisão local. Esse número, no decorrer do último ano, passou para sete jogadores da base tricolor o que foi preponderante para que o STK subisse de divisão.
O STK fica na cidade de Samorin, bem próxima da fronteira com a Hungria e a apenas 17 Km de Bratislava, capital da Eslováquia. É uma cidadezinha pequena, de apenas quinze mil habitantes, cujo clube principal é o próprio STK.
O objetivo do Fluminense é claro: dar experiência a jogadores da base, valorizá-los, qualificar técnicos e inserir o clube no mercado europeu. Para tanto, a escolha do clubezinho eslovaco não foi aleatória: a cidade é pequena, receptiva, o custo de vida e os salários são baixos.
Dessa forma, aqueles jogadores da base tricolor que não forem imediatamente aproveitados no time principal terão a oportunidade única de atuarem pelo Fluminense eslovaco. Se o acordo vingar, ao concretizar a compra, o Tricolor terá que investir duzentos e cinquenta mil euros na infraestrutura do clube e este passará a se chamar STK Fluminense Samorin, utilizando o uniforme tricolor oficial do clube brasileiro nas partidas fora de casa.
Assim, o Flu, ao menos em tese, poderá valorizar e dar experiência aos seus jovens jogadores numa vitrine europeia e poderá realizar negócios com clubes médios europeus fazendo caixa para o clube. Além disso, a internacionalização da marca será efetiva: será o Fluminense, como marca, que estará se apresentando em gramados europeus, inclusive vestindo a sua própria camisa.
Outro fator positivo será a possibilidade de a base tricolor atrair os jovens mais promissores, ávidos pela possibilidade precoce de uma experiência na Europa.
No papel, portanto, tem tudo para der certo: baixo investimento e possibilidade de bom retorno financeiro, além, é claro da exposição da marca Fluminense em território europeu.
Na prática, porém, é preciso dar tempo ao tempo. Só será bom para o Fluminense se houver o retorno esperado e, sobretudo, se houver tato na condução das futuras negociações.
E se o STK, ou melhor, o STK Fluminense alcançar a primeira divisão, certamente a visibilidade será muito maior.
De qualquer forma, tricolor, se você não possuía um clube para o qual torcer na Europa, agora já pode ter. O Fluminense eslovaco está muito próximo de se tornar uma realidade.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @FFleury
Imagem: f2
1 bola dentro na minha opinião.
Será que foi o presidente que pensou nisso?!?!?!
ST