ENTRANDO EM CAMPO…
Fred e Jonathan retornaram, depois de desfalcarem o Fluminense na final da Primeira Liga. A volta do lateral, em tese, teria dois efeitos: melhoraria a saída de bola e tiraria do time o fraquíssimo Giovanni. Com relação ao Fred, seria uma incógnita, pois a fase do artilheiro, dentro e fora do campo, não tem sido boa.
DIEGO CAVALIERI
Muito trabalho no primeiro tempo: aos 5’1ºT, exigido no começo no chute pelo alto de Salgueiro; aos 9’’1ºT, boa defesa num chute cruzado; 11’1ºT, tomou uma bola na trave; aos 20’1ºT, pegou uma cabeçada de Salgueiro. No segundo tempo, quando o Fluminense foi para cima na tentativa do empate, salvou aos 28’2ºT.
JONATHAN
Aos 5’1ºT, perdeu a bola e, na tentativa de recuperação, fez falta e tomou amarelo. Envolvido por Salgueiro e Diogo Barbosa diversas vezes. Na frente, tentou vários chuveirinhos inúteis. No fim do jogo, na hora do desespero, foi para a ponta-direita e fez dobradinha com Gustavo Scarpa. No entanto, sem grandes criações.
GUM e HENRIQUE
Gum cobriu bem um contra-ataque e chegou antes da conclusão de Salgueiro. Aos 1’1ºT, Gum deu espaços para Gegê dominar, virar e chutar na trave. Henrique apareceu demais no primeiro tempo porque teve que se desdobrar para fazer a sua e cobrir Wellington Silva. No primeiro tempo, a dupla de zaga ficou muito exposta devido à falta de marcação à frente da zaga e pelo grande número de passes errados, fazendo com que a bola estivesse sempre perto da área. Com a entrada de Douglas e a reorganização da marcação, a zaga ficou melhor protegida. Aos 11’2ºT, Gum caiu de forma ridícula e meteu a mão na bola. Jogada perigosa contra o gol de Cavalieri. Depois do gol, a dupla teve que correr atrás de alguns contra-ataques.
WELLINGTON SILVA
Conseguiu o milagre de ser muito pior do que Giovanni. Foi tenebroso. Aos 9’1ºT, deu passe errado e quase o Botafogo abriu o placar. Pouco depois, pisou na bola bisonhamente. Aos 31’1ºT, escorregou com a bola dominada e deu outro contra-ataque. No final do primeiro tempo, tomou um drible fácil na linha de fundo. No segundo tempo, errou menos, mas também não acertou quase nada. Além dos erros de passes, suas costas eram uma avenida. Não chegou à frente com qualidade.
PIERRE
Péssimo primeiro tempo. Sempre envolvido, lento na recomposição e muito distante dos zagueiros. No segundo tempo, cansou. Saiu para a entrada de Magno Alves.
MAGNO ALVES
Aos 37’2ºT, chegou bem pela direita e cruzou para Marcos Junior. Depois, ficou escondido no meio da marcação botafoguense.
CÍCERO
Deu muita distância para os jogadores de meio-campo do Botafogo e não acompanhou as penetrações de Salgueiro e de Gegê. Da mesma forma que Pierre, esteve muito lento para a saída de bola e para a recomposição. Com a entrada de Douglas, adiantou-se. No gol de Ribamar, não acompanhou o atacante e o deixou livre para cabecear. Grande chance de empatar em jogada de Osvaldo, mas faltou mais decisão para concluir. Péssima partida.
GUSTAVO SCARPA
Perdido em meio ao desastre que foi o primeiro tempo. Não conseguiu articular uma única jogada na intermediária do Botafogo. Pelo menos, contribuiu com a marcação e tentou conter a avalanche que era cada ataque alvinegro. No segundo tempo, nos momentos de desespero, encheu a área de Jeferson de bola aérea. Sem organização, fica difícil para Scarpa distribuir a bola.
GERSON
Errou tudo que tentou. Perdeu várias bolas porque carregou demais e deu passes errados porque não encontrava os companheiros. Também, não acompanhou os meio-campo do Botafogo quando perdia a bola.
DOUGLAS
Deu mais consistência à marcação, mas não podia fazer milagres.
OSVALDO
Correria, geralmente, para o lado onde só havia adversários. No primeiro tempo, a única jogada útil foi aos 27’1ºT, quando ganhou de Luis Ricardo e rolou para Gerson livre na área. O panorama não mudou muito no segundo tempo. Aos 28’2ºT, fez uma bela jogada e deixou Cícero na cara de Jeferson para empatar. Logo em seguida saiu.
MARCOS JUNIOR
Ótima jogada aos 39’2ºT, sofreu falta e levou o zagueiro do Botafogo à expulsão. Prejudicado pelo excesso de bola aérea no ataque na tentativa de empatar.
FRED
Catástrofe total. Errou passes, tropeçou na bola, reclamou, gesticulou, apontou, mas não conseguiu uma única jogada decente. A única bola que chutou foi aos 9’2ºT, mas torto.
LEVIR CULPI
Parece regra contra o Botafogo, começar o jogo muito mal. Não conseguiu marcar as rápidas trocas de passes alvinegras, nem conduzir a bola para o ataque. Com isso, ficou acuado e Cavalieri passou por momentos de muito perigo. Quando algum tricolor pegava na bola, tinha dois ou três adversários em cima. Assim foi o primeiro tempo. O Fluminense deu sorte de não ter tomado gols. Ante os erros do primeiro tempo, Levir Culpi voltou com Douglas no lugar de Gerson para tentar melhorar a marcação, o passe e aproximar Cícero de Fred. Em princípio, a troca deu mais organização ao meio-campo e melhorou a marcação. No entanto, a partir dos 15’2ºT, o Fluminense voltou a dar espaços e a olhar o jogo. Resultado: gol do Botafogo. Depois, da vantagem, o Botafogo recuou e tentou alguns contra-ataques. Nos últimos minutos, foi um festival de chutões para a área. Péssima atuação geral do Fluminense.
BOTAFOGO
Marcou forte a saída de jogo do Fluminense e impôs muita correria quando recuperava a posse de bola. Muito mais lucidez e, assim, ganhou e controlou a partida.
ARBITRAGEM (Rodrigo Carvalhaes de Miranda)
Arbitragem a La FERJ. Nenhuma marcação decisiva a favor do Fluminense.
TV
A frase “O Vasco já é finalista” repetida: 5 vezes no primeiro tempo; uma vez no intervalo; duas no segundo tempo e, como não tive estômago para ouvir mais tanta bobagem, deve ter falado mais algumas após o apito final.
…SAINDO DE CAMPO
Atuação ridícula, desinteressada e irritante. Se jogar isso no Brasileiro, o tal do remédio que o Levir falou talvez seja pouco.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MauroJacome
Imagem: maja
Pelo vazamento de áudios na transmissão, percebia-se que o Levir não estava nada satisfeito (o que é ótimo), deveria inclusive começar a substituir no 1º tempo.
ST
A Primeira Liga tem que vingar, senão ficará apenas uma taça na nossa galeria (que é sempre bem vinda) mas sem a tradição posterior para engrandecê-la como deve ser.
O problema não foi perder, mas perder da forma que foi, pra um time de cacos, sendo massacrados (independente da arbitragem tendenciosa como sempre) é humilhante.
ST
Contando os dias para as mudanças de comando…
O desrespeito pelo futebol do Flu, pra mim, entra na lista dos pecados mortais do Peter.
ST
Vencer clássicos??? Para quê????? O que importa é o CT, pagar as dívidas e o azulejo da piscina. A imagem do clube perante os adversários é apenas um detalhe.
By Flusócio & Peter
Ser campeão da Primeira Liga pra que?
57 clássicos disputados, apenas 14 vitórias.
Isso não é nem um pouco normal para um clube grande como o Fluminense.
Mas para a gestão Peter Siemsen…