Fluminense e Internacional. Em Brasília.
Semi final da Primeira Liga.
Em jogo único, onde o empate levaria à disputa dos pênaltis.
Só um passaria à finalíssima desse pioneiro torneio.
O Fluminense entrou em campo com Diego Cavalieri; Jonathan, Gum, Henrique, Wellington Silva; Pierre, Cícero, Gerson e Gustavo Scarpa; Osvaldo e Magno Alves.
No banco as peças que iniciaram foram Julio Cesar, Marlon, Giovanni, Edson, Felipe Amorim, Douglas, Eduardo e Marcos Junior.
Aos cinco minutos, Wellington Silva foi à linha de fundo e cruzou para Gérson, finalizou errado.
O Fluminense tomava conta do jogo. Tanto que o primeiro lance de perigo do Inter foi aos 16 minutos, em um chute cruzado do Sasha.
Aos 21 minutos, Osvaldo foi lançado e finalizou. Muriel abafou e fez a defesa. Não foi dessa vez.
Logo depois, aos 24 minutos, depois de um bate e rebate, a bola sobrou para Vitinho, que colocou nas redes sem grandes dificuldades, fazendo o 1 a 0. Injusto, para o volume de jogo que o Tricolor mostrava até então.
Aos 29 foi a vez do Osvaldo, que fez o 1 a 1. Ele foi lançado novamente pelo Gérson e deu um chute por baixo do goleiro. A bola bateu no contrapé do Muriel e entrou lentamente no gol do Inter, colocando o placar em igualdade.
Até o final do primeiro tempo só se viu o Fluminense em campo. Muito volume de jogo, mas poucas oportunidades criadas.
Mas tivemos chances claras aos 41 com Magno, 42 com Gérson, 43 com Gum. A virada no placar poderia ter vindo ainda na primeira etapa, mas acabou não vindo.
No segundo tempo Levir colocou Marcos Júnior no lugar do Magno Alves.
Aos oito minutos, um contra-ataque do Scarpa, em que poderia ter lançado Marcos Júnior. Sofreu a falta na intermediária.
Com 12 minutos, uma boa jogada do Jonathan na lateral da grande área. Passou por dois marcadores e cruzou forte, rasteiro. Marcos Júnior não chegou inteiro na bola, perdendo boa chance.
Mas, de tanto insistir, o gol da virada veio. Aos 15 minutos, Wellington Silva recebeu um lançamento e deu um passe de peito (sim, você leu certo) para Marcos Júnior, que dividiu de carrinho com um defensor e o goleiro Colorado. A bola sobrou para Osvaldo, que de carrinho se antecipou a outro zagueiro e fez o 2 a 1.
Aos 23, Scarpa insistiu em jogar bola em uma falta sofrida. Foi derrubado e levantou para continuar o lance. Tentou cruzamento para Marcos Júnior, mas a defesa tirou.
A melhora do time tricolor, tanto na postura quanto na organização tática pôde ser vista. Ainda existe muita coisa para melhorar, mas evolução é inegável. Ponto para Levir Culpi.
Por volta dos 27 minutos, o Inter ficou por uns minutos com a posse de bola. Tocou para um lado, tocou para outro, dominou o meio campo, mesmo que temporariamente, mas não conseguiu levar perigo.
Aos 33 minutos, Felipe Amorim entrou no lugar do Gérson.
Tudo o que o Fluminense fez de bom em todo o primeiro tempo, que foi o controle do jogo com domínio de bola não foi visto nos últimos minutos do jogo.
O Inter passou a ter domínio. Era prenúncio de levar gol.
E veio. Aos 39 minutos, Vitinho pegou um rebote que o Cavalieri espalmou para frente. Agora, com o 2 a 2 no placar, ou vinha aquele tradicional golzinho no final, ou iria para os pênaltis.
Aos 45, blitz do Inter. Dois lances seguidos de perigo.
Mas não deu tempo de mais nada. Fomos para a disputa de Pênaltis.
Agora era treino. Loteria é balela.
Sofremos o primeiro, com Sasha. Scarpa fez o seu. 1 a 1.
Vitinho chutou alta, Cavalieri já tinha passado, mas explodiu no travessão. Cícero fez. 1 a 2.
Marquinhos fez. Marcos Júnior também. 2 a 3.
E na primeira em que o Cavalieri acertou o canto, defendeu! Felipe Amorim chutou no meio e perdeu. Ainda 2 a 3.
Anderson chutou no canto e Cavalieri buscou. Não precisamos cobrar o último.
Ele acabou sendo o grande destaque do jogo. Parabéns Cava, parabéns Time, parabéns Levir.
Vamos para o título!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem: luc
É só comemorar, queria a mulambada na final….ganhar fra x Flu é normal.
ST