Fluminense e Internacional.
Maracanã.
Forte calor durante todo o dia no Rio.
Alguns garotos de Xerém sendo lançados.
O time entrou com Cavalieri, W. Silva, Marlon, Nogueira e Ayrton; Edson, Cícero e Scarpa; Osvaldo, Marcos Júnior e W. Paulista.
Em um jogo que não valia quase nada para a gente.
Além de termos, disparada, a pior campanha do segundo turno. Vergonhosa.
A receita perfeita para o ínfimo público na arquibancada. Perto de sete mil pessoas.
O Fluminense entrou em campo com o brasão da Florida Cup na camisa.
Pode ter sido um detalhe, mas emblemático: já estávamos pensando na pré-temporada.
O Inter também estava com o brasão. Mas o jogo valia a disputa do G4 para eles.
E foi assim que sofremos o primeiro gol.
Aos quatro minutos, um buraco no meio da defesa e um chute forte no canto.
Vitinho fez o 1 a 0, abrindo o placar.
Lisandro Lopez, em uma jogada trabalhada do Colorado, entrou como quis na zaga.
Ficou na cara do Cavalieri e chutou na trave. Quase o segundo.
Até os 20 minutos o Fluminense não havia chutado ao gol adversário.
Aos 24 minutos, Ayrton chutou quase da intermediária. A bola caiu na estação do Metrô.
Mesmo com pouco esforço, o Inter dominava o jogo.
Maior posse de bola e domínio do meio campo.
Com 35 minutos, uma bola em diagonal, Willian apareceu na cara do nosso gol.
Cortou o zagueiro e chutou por cima.
Aos 41 minutos, nossos defensores deram espaço e o time rubro arriscou de longe. Levou perigo.
E, se estava difícil, ficou complicado com a justa expulsão do Osvaldo.
Um lance bobo, de meio campo, disputou bola com Anderson.
Agarra daqui, tapa de lá e ele puxou insistentemente a camisa do jogador colorado.
Cena de pelada de casado contra solteiros. Final de pelada.
Cícero, capitão do time, reclamou da expulsão. Levou o amarelo.
E assim havia acabado o primeiro tempo. Com o Fluminense tendo apenas um chute a gol.
Complicado fazer gol sem chutar. Bastante complicado.
No segundo tempo, Leo Pelé entrou no lugar do Ayrton, que não fez um bom primeiro tempo.
Com um jogador a menos, era preciso uma entrega muito maior do que até então.
Com 10 minutos da segunda etapa, Wellington Silva entrou na área e foi derrubado.
Pênalti claro. O árbitro, a poucos metros do lance, não marcou porque não quis.
O Premiére demorou uma eternidade para mostrar o replay.
A impressão era que procuravam algum ângulo que deixasse o lance “duvidoso”.
Ou, como preferem os comentaristas, “polêmico”.
E quando veio a reprise, mostrou o óbvio ululante: penalidade claríssima!
Magno Alves entrou no lugar do inoperante Wellington Paulista.
Com 20 minutos, Marlon deu um chapéu no atacante adversário, dentro da nossa área.
Logo depois do lance, deu um chutão para frente.
Ele é muito técnico. Mas falha por excesso de confiança.
Um chutão também faz parte do jogo, garoto.
Aos 26 minutos, Magno Alves entrou na área, em um contra-ataque.
Forçou um pênalti. Que, dessa vez, não aconteceu.
A boa e velha lei da compensação. Como se, de alguma forma, errar duas vezes se justificasse.
O arbitro marcou e Cícero fez. De pênalti, 1 a 1 no Maracanã.
Marcos Júnior deu lugar a Lucas Gomes aos 36 minutos.
Pouco depois, Marlon fez um pênalti, que a arbitragem fez vista grossa.
Mais uma decisão equivocada do árbitro.
Aos 42 minutos, o colorado perdeu uma grande chance.
Bate e rebate na zaga, sobrou livre e nada do Inter empurrar pro gol. Ainda bem.
O jogo foi até 50 minutos, com os cinco de acréscimo.
Acabou assim. Com empate.
Com um jogador a menos por todo o segundo tempo, o Fluminense foi guerreiro, valente.
E o Internacional foi prejudicado.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Houve um segundo pênalti claríssimo a favor do Flu que não foi marcado antes desse pênalti cometido pelo Marlon. Novamente, a lei da compensação entrou em vigor, mas ficou no “zero a zero” em termos de erros. Arbitragem fraquíssima, mas não concordo que o Inter tenha sido prejudicado. Jogar um tempo inteiro com um homem a menos e não conseguir ganhar o jogo é incompetência.