Grêmio e Fluminense, na Arena.

Uma chuva torrencial minutos antes do jogo.

Que, providencialmente, melhorou quando os times entraram em campo.

Se, ao Grêmio, o campeonato ainda valia a vaga na Libertadores, ao Flu restava a dignidade.

De terminar o campeonato honrando a camisa. E o salário que recebem, claro.

Porque é vergonhosa a campanha do segundo turno. Pior, disparada.

O Fluminense iniciou o jogo tocando a bola. Como tem acontecido com o Eduardo Baptista.

Jogo equilibrado. Estudado. Chances pouco claras até então.

Até que aos 14 minutos, em um escanteio, Fred cabeceou forte. Na trave.

Apesar da chance, quem tinha mais domínio de jogo era o Grêmio.

E isso se convertia nos números de posse de bola. 61% para eles.

A cada lance em que o Osvaldo resolvia ir pra cima, o Fred reclamava.

Queria a bola nele. Dava bronca.

Aos 33 minutos, Everton chutou no pé da trave do Cavalieri. Um susto.

Com 36, em uma bola recuada pelo Marlon, Cavalieri quase entregou a paçoca.

E aos 38 minutos, nova chance do Grêmio.

Finalmente um lance de perigo a favor do Fluminense.

Aos 41, uma escapada do Marcos Júnior, em que sofreu falta na entrada da área.

Falta perigosa, frontal, da meia lua. Scarpa cobrou e a bola foi longe…

Uma blitz em nosso campo ao final do primeiro tempo.

Oswaldo, na defesa, tira errado. Na sequência, um chute rasteiro. Que bateu na trave.

Dois escanteios seguidos pra eles.

O apito do árbitro se fazia necessário. E veio.

Fim do primeiro tempo. Antes que o pior pudesse acontecer.

E fomos para o vestiário tendo finalizado 5 vezes. E eles 12.

O Fluminense voltou com Gérson no lugar do Osvaldo.

Para manter a posse de bola, correndo menos riscos.

E o segundo tempo começou mal. Fred sentiu aos 4 minutos.

A mesma lesão no joelho que o tirou jogos atrás.

Mas ele insistiu em continuar em campo.

Com 8 minutos, ficou irritado com uma marcação equivocada da arbitragem.

“Foi à forra” com um jogador do Grêmio, em uma dividida.

Como já havia recebido cartão amarelo no primeiro tempo, a torcida da casa pediu o segundo.

Que acabou não vindo.

Mas, logo em seguida, Gérson subiu de forma atabalhoada na nossa defesa.

A bola foi desviada, bateu em seu braço e o juiz marcou.

Luan bateu aos 14 minutos e deslocou o Cavalieri, fazendo o 1 a 0.

Merecidíssimo, aliás.

Com 17 minutos, o Grêmio quase ampliou.

Contra-ataque, três contra três. Sorte que o ataque deles se precipitou e chutou longe.

E o Gérson perdeu a cabeça.

Após uma sequência de entradas mais ríspidas, ele deixou as travas para o gremista.

Levou o vermelho direto. Mais uma vez, merecido.

Atrás do placar, fora de casa e com um a menos, ficava cade vez mais difícil.

Fred pediu pra sair. Irritado, acreditava que seria expulso.

Em seu lugar entrou Magno Alves.

E o Grêmio jogava como queria.

A posse de bola se acentuou.

As poucas chances do Fluminense escasseavam.

Wellington Silva saiu para a entrada do Wellington Paulista.

Com isso, Scarpa foi para a lateral.

E os times pareciam que não queriam mais nada no jogo.

O Fluminense tentava pouco. E quando tinha a posse de bola, errava passes.

E o jogo foi aos 48. Nem precisava. Se terminando aos 45 já estava chato…

Luan ainda teve tempo de perder em dois lances aos 46.

E terminou. A pior campanha, disparada, do segundo turno, piora a cada rodada.

Panorama Tricolor

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